Área do tamanho dos estados de RJ e ES, juntos, pode ser suprimida “dentro da lei”. Pesquisadores propõem mecanismo de compensação financeira a quem preservar o bioma, como alternativa aos lucros imediatistas de “boi e soja”

Pacote do Veneno foi aprovado ontem na Câmara dos Deputados e segue para o Senado. Ele facilita o registro de produtos altamente cancerígenos, além de contaminar ainda mais os alimentos brasileiros

Preços dos alimentos atingiram o nível mais alto desde 2011, de acordo com a ONU. Caos que a pandemia gerou na cadeia produtiva atinge principalmente África e América Latina . Mas ruralistas batem recordes de exportação

Na semana da visibilidade trans, sem-terra comemoram a presença, nos assentamentos e ações pela Reforma Agrária, de mulheres e homens transicionadxs. Elxs Lembram que a igualdade não pode excluir a dimensão do gênero

Como o presidente capturou setores ruralistas ressentidos com as elites agroexportadoras. Quem é Nabhan Garcia, o articulador da agenda antiambiental. Por que o alardeado apoio do “agro” está longe de ser incondicional

Ela é a chance de superar o extrativismo. Significa usar biodiversidade e saberes ancestrais contra as desigualdades, valorizar os povos das florestas e desenvolver ciência, indústria e bem-estar. Requer política pública e frear o avanço do agronegócio

Entre 2002 e 2019, estados com maior peso industrial (SP, MG, RJ e BA) estagnaram. PIB cresceu nas regiões marcadas por devastação, agronegócio e extrativismo. Nesta reprimarização, mercado interno e empregos são demolidos

Análise oportuna mostra que passou da hora de submeter os recursos hídricos do país a um rigoroso planejamento. Sob risco de a atual seca – o maior desequilíbrio em muitos anos – causar sério retrocesso em toda a vida nacional

Enquanto as cidades médias, sobretudo as ligadas ao agronegócio exportador, se expandem, grandes centros urbanos estão estagnados. Sem dinamismo produtivo, imperam o inchamento dos serviços, os trambiques, os bicos e a vida débito-crédito

No cerrado baiano, ruralistas captam, todos os dias e de graça, água suficiente para abastecer 11 milhões de pessoas. Enquanto isso, ribeirinhos vivem seca e desabastecimento – e se mobilizaram para pressionar por plano de bacia menos predatório