Sabotagem e incompetência. As mesmas atitudes que produziram 620 mil mortes permitiram a invasão do sistema do ministério e levaram ao adiamento da exigência de passaporte vacinal – amplamente comemorado nas redes bolsonaristas
Vai ser preciso vacinar muito, inclusive as crianças, e submeter o vírus à vigilância genômica, sequenciando genes aos milhares. E criar passaporte vacinal e certificados de vacinação. Mas, adivinhe: o país está bem preparado para esse novo desafio. Agirá?
Dois terços do país apoiam restrições mais estritas para controlar a transmissão viral. Ainda há 30% contrários aos certificados de imunização, e milhares protestam nas ruas na Áustria e na Bélgica. Mas as novas medidas virão
Estratégia de tolerância zero com a pandemia leva o país a acelerar imunização infantil. EUA e União Europeia buscam fazer o mesmo. Exportação de vacina é outro destaque asiático: China lidera, Coreia do Sul fica em quarto
Não há sinal de que imunizantes não vão funcionar, enfatizou Maria Van Kerkhove, da OMS. Em poucos dias, saberemos os riscos efetivos da nova variante, diz ela. E alerta: crescem os riscos do aumento dos contatos sociais. Porém, mortes tendem a estabilizar, mostra gráfico
Incapazes de coordenar defesa de suas populações, países ocidentais fecham-se à África. O que se sabe sobre a variante ômicron. Por que a resposta a ela é tão obtusa. Brasileiro que lidera sequenciamento condena atitude colonizada face à descoberta
Estudo da Unicamp analisou documentos e ouviu pessoas para entender como país caribenho enfrentou a primeira fase da doença com particular eficácia. Entre as medidas principais, resposta rápida baseada na ciência e a Atenção Primária
Ao abrir o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, Mariângela Simão, da OMS, advertiu: não há fim da pandemia à vista; além de enfrentar o apartheid vacinal, é preciso fortalecer sistemas de saúde pública, reforçar testagens e medidas protetivas