Estudo radiografa as instituições que executam principal política do Estado bolsonarista para o abuso em psicoativos. São dominadas por grupos religiosos e nada evidencia que funcionem – mas recebem cada vez mais recursos públicos
Cresce a compreensão de que a política brasileira para substâncias psicoativas é brutal e desastrosa. Nos CAPS-AD e nas Redes de Atenção Psicossocial há bases para a mudança, diz a assistente social, psicanalista e ativista Fernanda Almeida
Neurocientista brasileiro relata: ressurgem, em todo o mundo, terapias assistidas por drogas psicoativas. Como são os tratamentos pioneiros? Podem ser alternativa ao uso maciço de remédios psiquiátricos? Que preconceitos é preciso vencer?
O país não tem dinheiro para o orçamento e o Ministério da Cidadania destina verba às ditas comunidades terapêuticas. Reincide no apoio a práticas religiosas, alheias inclusive à atenção aos direitos humanos. E o aporte de recursos foi feito sem licitação pública
Óbitos por abuso de substâncias psicoativas já superam os homicídios e acidentes de trânsito, combinados. Mas os vilões não são as drogas proscritas, e sim os opioides – produzidos por grandes corporações farmacêuticas
Entre a rua e os vagões de trem, perrengues e celebrações, emerge a obra de Alessandro Buzo, destacado autor da Literatura Hip Hop. Nela, o bar, o futebol e o transporte público são, mais que paisagem, elementos para articular as quebradas
Pesquisador inglês afirma: disciplina reduziu estigmas de “loucura”, mas passou a tratar angústias comuns ao ser humano com drogas. Seus efeitos são exagerados; os riscos desconhecidos – e surgiu geração de dependentes