Seguir isolado ou sair às ruas? Neste não-lugar gerado pela crise, imperam a culpa e a indefinição do futuro. Saída pode estar em reconhecer a precariedade de nossos abrigos e apostar na partilha de experiências, medos e desejos…
Chloé Zao, vencedora do Oscar com Nomadland, desvela um capitalismo tão melancólico quanto brutal. Em Song my brothers (2015), seu 1º longa, sob um drama familiar indígena, as novas facetas do colonialismo – e de seu enfrentamento
Entre o passado de milícia fascista e o presente do “cidadão de bem” (ou outsider), filme mostra de maneira inquietante os resquícios da ditadura pinochetista na sociedade de hoje — e, inclusive, os cortes de classe dentro da extrema direita
Em sete peças curtas, o balé da vida: das cantigas de roda ao amar, curtir e compartilhar em ilhas. O cenário: mundo que se despedaça e re-encanta, o sangue lusco-fusco e a promessa de novo dia raiar, onde “é impossível evitar o leve tremor”
Irmãos de sangue aborda a amizade entre dois ícones da cultura negra, mestre e discípulo, em meio aos impasses da luta antirracista. Com farto material de arquivo, sua força está em não santificá-los, desvelando contradições dolorosas
De rolê pelo Capão Redondo, o velho barbudo vê no rap a atualidade de sua obra – e o grito silencioso da periferia do capitalismo. Frente a sonhos interrompidos, luta de classes e resistência negra, cantarola: Deus é uma nota de cem