Um ensaio sobre a “máquina de memória” que o teatro também é. Em Sobre cachorros que se recusam a morrer, vozes do Pai, um imigrante libanês, e do Ator se fundem numa história de perda, trabalho e persistência: um ato de resgate e tradução das lembranças – próprias e do Outro
Um roteiro é lido no palco e (quase) tudo, até as posições da câmera, deve ser construído pelo espectador, que vê alguém prestes a deixar a vida. Com este espetáculo limite, Luiz Eduardo Soares conclui sua homenagem a Aderbal Freire-Filho
Em louvor a Aderbal Freire-Filho, falecido ontem, Luiz Eduardo Soares republica a resenha de um ousado projeto do diretor: o romance-em-cena – improvável convívio de Aristóteles e Brecht, odisseia do homem à deriva em seu (não-)lugar