Redes antimanicomiais ampliam defesa do SUS contra ataques fundamentalistas. Médic@s Populares agem para resgatar uma categoria que o conservadorismo tenta seduzir. Autonomia e descentralização marcam ações para defender a Saúde Pública e vencer o bolsonarismo
Políticas de base antimanicomial sofrem ataques contínuos do governo. Mas articula-se movimento em sua defesa. Em fala durante Conferência Municipal de Saúde Mental, em SP, Fernanda Almeida defende: “A liberdade é terapêutica!”
O país não tem dinheiro para o orçamento e o Ministério da Cidadania destina verba às ditas comunidades terapêuticas. Reincide no apoio a práticas religiosas, alheias inclusive à atenção aos direitos humanos. E o aporte de recursos foi feito sem licitação pública
Livro retrata vida e obra de filósofo antilhano que desvelou o racismo no controle de corpos e mentes. Sintonizado às lutas anticoloniais, ele propôs novos imaginários (e linguagens) à insurgência negra, fora das lógicas eurocêntricas
Ministério da Saúde estaria tramando revogação em massa das portarias que reformaram e humanizaram atenção psíquica no SUS. Objetivo seria favorecer “comunidades terapêuticas” religiosas e internações prolongadas
Ligadas a igrejas, vistas como “solução” contra as drogas, muitas não possuem médicos, enfermeiros ou psicólogos. Governo permite que se mantenham abertas. Agora sem fiscalização, estão se tornando focos da pandemia, no interior do país