Ela é dez vezes mais barata que outros imunizantes contra a covid. Sua tecnologia facilita a produção e distribuição em países mais pobres — e está livre de patentes. Cientista hondurenha, uma de suas criadoras, explica como se desafia a Big Pharma
Uma engenhosa distorção do mapa global expõe graficamente os déficits de imunizantes nos países emergentes. O privilégio dos países industrializados diminuiu, afirma a OMS. Mas as dificuldades no resto do mundo continuam enormes, registra a imprensa
Mais de 100 empresas em países emergentes podem produzir vacinas de RNA. Em seis meses, esses imunizantes conteriam o surto da covid, dizem pesquisadores. Mas as grandes empresas impedem essa solução por não ceder suas patentes
As sacrossantas leis do mercado nos empurraram ao abismo civilizatório. Saída requer quebrar as patentes (e vacinar, ao menos, 80% da população mundial) e robustas políticas de redistribuição de renda aos 1,2 bilhão que hoje não comerão