PÍLULAS | Câmara aprova projeto para que planos cubram além do rol taxativo

• Varíola dos macacos infecta grávidas • O papel do Brasil na poluição de oceanos • Brasileira irá presidir International Aids Society • Os disfarces nas embalagens de alimentos • Embriões sintéticos • Ética e tratamentos com psicodélicos •

.

A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta, 3/8, um projeto que obriga planos de saúde a cobrirem tratamentos e procedimentos fora do rol da Agência Nacional da Saúde (ANS). Em junho, o Supremo Tribunal de Justiça tomou uma decisão favorável aos planos de saúde, de que essas empresas deveriam pagar apenas por tratamentos prescritos em uma lista elaborada pela ANS. Os críticos da decisão argumentam que o rol deve servir como base, com o objetivo de listar procedimentos imprescindíveis, e não limitar os tratamentos que devem ser oferecidos. Agora, o projeto vai para o Senado. 


Varíola dos macacos infecta grávidas e SP cria plano de contenção

Duas grávidas testaram positivo para a varíola dos macacos no Estado de São Paulo. O risco de mortalidade ou complicações pela doença aumentam para gestantes, além de haver riscos de aborto prematuro e o do feto contrair o vírus pela placenta. Para prevenir o grupo contra a doença, o Ministério da Saúde indicou o uso contínuo de máscaras e uso de preservativos em toda relação sexual. Nesta quinta, 4/8, o governo de SP – estado com maior número de casos, 1298 até o momento – anunciou um plano de ação para conter a doença, que inclui a criação de uma rede de hospitais para o atendimento de pacientes mais graves e uma rede de laboratórios públicos e privados liderada pelo Instituto Adolfo Lutz para garantir a vigilância epidemiológica e genômica do vírus monkeypox.


Brasil entre os que mais contribuem para poluição de oceanos

O país está entre os 20 países que mais contribuem para a poluição dos oceanos com plásticos, segundo uma pesquisa da rede Blue Keepers, programa da ONU para combater a poluição do plástico em rios e oceanos. Segundo os índices do estudo, cada brasileiro pode ser responsável anualmente pelo despejo de 16 quilogramas de resíduos no mar, em uma configuração global em que as indústrias incentivam o consumo de diversos tipos de plásticos. Segundo especialistas, as fozes dos principais rios das bacias hidrográficas, como o Rio Amazonas, são os pontos de entrada de poluição plástica nos mares. 


Pesquisadora brasileira é nova presidente da International Aids Society

Beatriz Grinsztejn, médica infectologista e pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) foi eleita nesta semana como presidente eleita da International Aids Society (IAS), maior associação mundial de profissionais e estudiosos do HIV. Grinsztejn é a primeira mulher da América Latina a ocupar o cargo e seu mandato será de 2024 até 2026. 


Embalagens de alimentos: quais os disfarces da indústria?

Após falar sobre a substituição de alimentos por opções mais baratas e menos nutritivas devido à alta inflação, a nutricionista Priscilla Primi escreveu em coluna para O Globo sobre ao que é preciso estar atento na hora de comprar comida – para evitar as armadilhas da indústria de ultraprocessados.  Ela explica que é preciso se atentar à lista de ingredientes: os que estão em primeiro lugar são os principais compostos de um determinado produto. “Fique atento aos disfarces utilizados pela indústria para esconder a presença de açúcar, por exemplo. Nomes como maltodextrina, sacarose, dextrose, melaço, glucose, xarope de milho, maltose são exemplos de açúcar simples que, quando consumidos em excesso, podem fazer tão mal quanto o açúcar refinado”, conclui.


Cientistas criam “embriões sintéticos”

Pesquisadores criaram os primeiros “embriões sintéticos” do mundo em um feito inovador que não utilizou esperma, óvulos ou fertilização. Cientistas do Instituto Weizmann, em Israel, descobriram que as células-tronco de camundongos podem se auto montar em estruturas semelhantes a embriões como um trato intestinal, o início de um cérebro e um coração pulsante. Conhecidos como embriões sintéticos – porque são criados sem óvulos fertilizados – espera-se que essas estruturas vivas, no curto prazo, conduzam a uma compreensão mais profunda de como os órgãos e tecidos se formam durante o desenvolvimento de embriões naturais.

Leia Também: