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Ex-ministro reconhece que queda de investimentos públicos levou Brasil a quatro décadas de estagnação. E concorda: países ricos estão emitindo moeda para financiar gasto social, “com sucesso”. Mas ainda vê no pleno emprego um “risco” – o de elevar inflação
Contra a mentira autoritária de que “o dinheiro acabou”, TMM sugere: Estado pode emitir moeda para implantar agenda de Bem-Estar, combater a precarização da vida e gerar milhões de empregos ao exército de desocupados no país
Como enfrentar Bolsonaro sem combater a agenda de Guedes? Economistas, profissionais de Saúde e especialistas de diversas áreas frisam que sem supera “austeridade” não será possível combater a pandemia e garantir o isolamento social
Em resposta à desigualdade e ao poder dos cassinos financeiros, avançam propostas para dar novo sentido à moeda. Maioria delas propõe permitir emissões redistributivas, quebrar força dos bancos e multiplicar crédito comunitário
Aos poucos forma-se um consenso civilizador: contra a crise, será preciso ampliar direitos sociais e distribuição de riquezas. Brasil enfrentará dois gargalos. Os precarizados não estão protegidos; e falta uma Reforma Tributária radical
Diante da covid, diz ex-ministro, só os fanáticos podem aferrar-se aos “ajustes fiscais”. E hora de investir em Saúde e na proteção da Economia. E de estudar a fundo tanto a keynesianismo quanto à Teoria Monetária Moderna
País precisa de um vasto leque de obras públicas, para garantir vida digna, trabalho e restauração dos biomas. A boa notícia: o Estado pode emitir dinheiro do nada, para assegurar tudo isso — assim como faz, hoje, em favor dos banqueiros
Agora, todos debatem a Teoria Monetária Moderna. Suas bases rompem a crença ilógica segundo a qual a moeda é um bem escasso. Emiti-la é uma relação política. Se a compreenderem, as sociedades podem libertar-se da ditadura financeira
Dissonância entre Bolsonaro e Guedes é real, põe em risco a aliança de ultradireita e pode se prolongar. Mas será em vão, se esquerda permanecer alheia à realidade do país e mergulhada em seu pequeno universo particular
Uma mudança brusca de paradigmas leva Estados a ignorar a velha ortodoxia e emitir moeda, sem lastro algum, como nunca. Como isso sacode o debate político, abre espaço à transformação e obriga a esquerda a rever antigas certezas
Silvia Federici convida a ir além de Marx. Ecos de Machado e as portas entreabertas do Brasil. Polêmica: Mariana Mazzucato num beco sem saída. A lógica do sacrifício social que sustenta Bolsonaro. Leia os textos publicados em Outras Palavras nesta sexta-feira
Menosprezo do filósofo pelos direitos das mulheres e pelo papel da reprodução foi mais que um acidente de percurso, diz ela. E acrescenta: marxismo tem muito a aprender com a crítica feminista à alienação e ao “progresso”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos