O problema das emissões monetárias feitos pelos Estados não é de gerarem inflação, como ingenuamente se pensa. Mas, sim, o de que, em sua forma atual, elevam a concentração de riquezas e tornam inevitáveis novas crises
Trilhões são impressos agora, para salvar o cassino financeiro, bancos e corporações. Uma ínfima parcela socorre as maiorias. Tudo poderia ser diferente. Mas, presas ao que Marx enxergou em seu tempo, esquerdas relutam a entrar na disputa
Os Estados gastam: desaba um pilar do neoliberalismo. No Brasil, a notícia tarda a chegar, o que custará muitas vidas. Para salvar os bancos, os EUA fabricam US$ 1,5 trilhão. E se este dinheiro alimentasse o Comum? Reflexões à entrada da pandemia