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Do além-túmulo, Machado de Assis e o professor Moniz Bandeira olham o caos do mundo. Mordazes, vão de Hamlet a pandemia, dos imperialismos ao “ovo frito cósmico”. Da eternidade, concordam: “é preciso sempre lembrar que somos mortais”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos
Traveste-se como compassiva e humanitária, querendo se desvencilhar de sua essência autoritária. Trocou a escravidão pela punição nas mãos do Estado – e dele sobrevive. Proclama um liberalismo de fachada, e se farta do dinheiro público como patrimônio próprio
Em crônica de um 13 de maio, escritor revela modo como se movia entre os burgueses, para descrever sua podridão e hipocrisia. Mais de cem anos depois, fala de âncora da Globo revela como elite permanece incapaz de se livrar dos cacoetes discriminatórios
Após a sessão de tortura em um de seus supermercados, a Ricoy escreveu uma nota. Vejam bem: os fios elétricos, transformados em chicote, foram empunhados por outras mãos — mãos terceirizadas, vale destacar
Em pelo menos 30 cidades brasileiras, há influência da China na arte e arquitetura. Trazidas pelo portugueses, obras vão além do exotismo, comungam sagrado e profano e inspiraram escritores como Guimarães Rosa e Cora Coralina
Pode a obra espelhar o autor? Será este um ser monolítico, uma voz monocórdia? A quem interessa negar o humor e sua faculdade dúplice-cúmplice?
“Outras Palavras” homenageia obra de um ensaísta, dramaturgo e poeta provocador — quando se encena, no Rio, a possível síntese de suas inquietações
“Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade”
Nova coletânea de textos de Roberto Schwarz repõe em jogo a necessidade de pensar o Brasil a partir da politização da análise estética
Filósofa francesa provoca: culto ao novo não está na “natureza humana”. Ligado às lógicas mercantis e ao consumismo, ele é manejado em especial contra mulheres e trabalhadores, de quem se exige adaptação e obediência sempre renovadas
Ele aprisionou a cognição humana. Talvez, após o controle pela força e pela fé, seja a última encarnação da insensatez humana que arrasta o planeta para o colapso socioambiental e o risco nuclear. Superá-lo exigiria um resgate de valores ancestrais de cooperação e cuidado
A antropologia de Viveiros de Castro não é espelho narcisístico para a psicanálise se endossar, mas um estrangeiro que pode desestabilizar certezas e, assim, arejá-la. Ou seja: levar o conhecimento a um “trabalho de campo” dentro de si mesmo
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