Parque industrial – seu “romance proletário” – fez 85 anos. Nele, a escritora tripudia da elite paulista a partir da visão de trabalhadoras mulheres. E, com seu ativismo feminista e comunista, denuncia as fábricas como penitenciárias sociais
Em louvor a Aderbal Freire-Filho, falecido ontem, Luiz Eduardo Soares republica a resenha de um ousado projeto do diretor: o romance-em-cena – improvável convívio de Aristóteles e Brecht, odisseia do homem à deriva em seu (não-)lugar
Visões do grande intelectual brasileiro, a partir de um ensaio póstumo. Centenário, ele encarava a morte com melancólica ironia, já que existiria além de sua carcaça, com seus silentes amigos, os livros. Neles, tinha a esperança de saber e transformação