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Refutação a teorias sociais em voga. Assalariados não são culpados pelo avanço da ultradireita nos EUA. Não culpam o “outro” pela crise, nem levaram Trump à vitória. Precarizados, querem vida digna – o mesmo anseio de negros e migrantes
Rebelião mostrou a crise de representatividade brasileira – e as oligarquias políticas agiram, no Legislativo, para se blindarem e fortalecerem seus partidos. Ampliação dos gastos com emendas parlamentares é sintoma dessa reação
“Terceira via” ou extremismo renovado? A própria direita e o chamado “centro democrático” tentarão resolver suas contradições para ocupar o vácuo deixado pela ultradireita. E a esquerda? Assistirá passivamente a esta disputa?
Ainda é preciso entender como uma revolta popular se degrada em movimento reacionário. Mas algo é claro: depois de junho, esquerda brasileira tornou-se reativa, jamais reencontrou seu protagonismo e passou a ter no medo seu afeto central
O verdadeiro marco é 1500, e os indígenas já estavam aqui. Por isso a Constituição consagrou o seu direito originário às terras. Retroceder nisso e criar o “direito ao esbulho” é o que quer a extrema direita. Devemos pará-la – inclusive nas ruas
Ele almeja grandeza apesar de ser medíocre. Insiste que é o profeta Daniel, mas corre de qualquer leão. Gagueja, incapaz de dissertar. Tem religião, mas não projeto. Ainda assim, o laboratório fascista pode reinventá-lo com outra ladainha
Em silêncio, os 27 países da UE adotam medidas ainda mais duras contra os refugiados – e, para contê-los, aliam-se a ditadores. O continente mais rico do mundo torna-se também o mais avaro – e ao fazê-lo, alimenta a ultradireita
Uma crônica sobre os (pós)adolescentes liberais, ancaps, incels e redpills. O que os move é a visão infantil de liberdade. Violentos e misóginos, creem-se oprimidos. Mas, pobrezinhos, só desejam que roda do mundo gire a seu favor, sem contrapartidas
Há décadas, o financismo propaga o pânico do colapso da economia mundial. Assim, ele receita a austeridade, chantageia governos e implode direitos, sob a narrativa de “decisão técnica”. A ameaça neoliberal de rupturas é apenas um modo de dominação
Como Lula pode frear a proliferação de armas no Brasil. Por que é preciso criar mais controle para Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores. Como a Bancada da Bala se articula. A urgente questão do armamentismo no campo
Beligerância de Trump e militarização europeia mostram: desde o século XX, guerra tornou-se o remédio brutal para crises – e neutralizar convulsões sociais, impondo comando, submissão e terror. Quatro pensadores dão pistas para entendê-lo
A inteligência humana é única ou uma construção, como a das IAs? Que é “ser” e “tornar-se”? Resta à sociedade somente impor uma forte regulação ou os avanços na área – nunca neutros e inevitáveis – podem ser redefinidos e descentralizados para servir às pessoas?
Ainda não é amanhã narra a gravidez que surge como terremotos na vida de uma jovem periférica. Fazer ou não o aborto? E como? Dilema é abordado sem melodrama nem panfleto: mãe, avó, amiga, professora formam rede de afeto e o namorado não é um cafajeste clichê
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