O problema das emissões monetárias feitos pelos Estados não é de gerarem inflação, como ingenuamente se pensa. Mas, sim, o de que, em sua forma atual, elevam a concentração de riquezas e tornam inevitáveis novas crises
Contemporânea apenas na aparência, ela leva ao extremo dois dogmas do neoliberalismo: nega o caráter político do dinheiro e a liberdade dos Estados e sociedades para emiti-lo. A crise atual encarregou-se de sepultar ambos os mitos
Trilhões são impressos agora, para salvar o cassino financeiro, bancos e corporações. Uma ínfima parcela socorre as maiorias. Tudo poderia ser diferente. Mas, presas ao que Marx enxergou em seu tempo, esquerdas relutam a entrar na disputa