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Abafada pela mídia, arma-se uma tempestade financeira global com epicentro na periferia — e bem mais caótica que as dos anos 1980. Qual sua relação com a pandemia e as desigualdades. Por que exige saídas que o sistema tenta proibir
Nos países mais pobres, 17% das pessoas nascidas há 20 anos já morreu, admite António Guterres, ao falar em homenagem a Mandela. Ele admite desigualdade começa no Banco Mundial, FMI e a própria ONU — e é escancarada pela pandemia
Neoliberais querem “voltar ao normal”, mas terão enorme dificuldade. Agora, além de crise, há ressentimento e ira. Na Europa, ultradireita veste máscara “social”. Uma jovem esquerda pode vencê-la, mas precisa evitar muitos erros do passado
Crise não tem data para terminar, mas retorno à normalidade já está descartado. Frente a fome que avança e débil Saúde pública, ações de movimentos populares mostram um potente contraponto às iniquidades do ultraliberalismo
Previsões de retomada rápida são fantasia. Perspectiva mais provável, agora, é de abismo semelhante ao dos anos 1930. É possível evitá-lo: mas serão necessárias medidas contrárias à lógica capitalista — como uma Renda Cidadã efetiva
País, com PIB per capita sete vezes menor que o dos EUA, conteve o coronavírus. Na rejeição ao neoliberalismo, a explicação central. Agora, Pequim age para exercer liderança global. Washington tentará fazer valer força militar e financeira
Queda no preço do petróleo e coronavírus revelam agonia dos mercados, desconectados com a economia real. No Brasil, mito de “austeridade” já desmorona e nova oportunidade abre-se: revogar a EC 95, que congelou gastos sociais por 20 anos
Trump investe contra China e Irã; Boris Johnson ameaça um Brexit devastador: a ultradireita chantageia para impor seu projeto. Mas um país do Sul, oprimido pelo FMI e breve com novo governo, terá meios para apavorar a oligarquia financeira
No grande encontro anual da elite financeira, os executivos norte-americanos aderiram à agenda regressiva de seu presidente. Por isso, as perspectivas são sombrias
Por que o “Charlie Hebdo” foi atacado. As manifestações e o risco de mais xenofobia na Europa. Os sinais de um sistema em crise profunda
Na rotina de “N” e “V”, duas catadoras de latinhas e mantenedoras de suas famílias, um retrato do trabalho (e das desigualdades) no país. O que há por trás do abismo entre os que consomem e os que sobrevivem à espera de descartes?
Boaventura: muito além de Luz e Trevas. Os números chocantes da desigualdade vacinal. Barragens: a tragédia invisível de Aurizona. O discreto aceno de Bresser Pereira à TMM. Leia todos os textos publicados em Outras Palavras nesta terça
Ruptura de barreira em mina de ouro devastou rio Tromaí e deixou centenas de famílias sem água. Ninguém ficou sabendo. O que isso revela sobre a comunicação contemporânea e sobre o mito de que não há alternativas à mineração predatória