A Colônia Juliano Moreira, no RJ, fechou enfim as portas. Paulo Amarante, um dos protagonistas da luta antimanicomial, reflete sobre o significado do acontecimento e as perspectivas para que se encerre a lógica de encarceramento
Estudo radiografa as instituições que executam principal política do Estado bolsonarista para o abuso em psicoativos. São dominadas por grupos religiosos e nada evidencia que funcionem – mas recebem cada vez mais recursos públicos
Políticas de base antimanicomial sofrem ataques contínuos do governo. Mas articula-se movimento em sua defesa. Em fala durante Conferência Municipal de Saúde Mental, em SP, Fernanda Almeida defende: “A liberdade é terapêutica!”
Retrocesso: governo segue a lógica manicomial e mina, aos poucos, as iniciativas criadas pela Reforma Psiquiátrica Brasileira. Abrasco e Cofen levantam-se contra um chamamento e uma portaria editados em março
Cresce a compreensão de que a política brasileira para substâncias psicoativas é brutal e desastrosa. Nos CAPS-AD e nas Redes de Atenção Psicossocial há bases para a mudança, diz a assistente social, psicanalista e ativista Fernanda Almeida
O país não tem dinheiro para o orçamento e o Ministério da Cidadania destina verba às ditas comunidades terapêuticas. Reincide no apoio a práticas religiosas, alheias inclusive à atenção aos direitos humanos. E o aporte de recursos foi feito sem licitação pública