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Há uma face oculta do capitalismo financeirizado. As empresas globais, e seus executivos, mudaram. Agora, mais que produzir, dedicam-se à punção do trabalho coletivo e constroem o mundo-sem-lei que devasta a natureza e as relações sociais
O atual sistema agroalimentar, baseado em cadeias globais de distribuição e processamento, não se sustentará. A conversão à produção regionalizada é inevitável e Brasil pode realizá-la. Mas terá de dar um novo e destacado lugar à agricultura familiar
Para taxar o 0,001% dos brasileiros que acumulam centenas de bilhões em fundos e paraísos fiscais… quanta comoção! Dinheiro sai da economia e não gera empregos, só endividamento. Mas a reação quer imputar aos pequenos a culpa dos tubarões
Num livro sobre as entranhas do capitalismo, a trajetória de alguém que agiu sistematicamente para devastar sindicatos, abusar de concorrentes, comprar políticos e financiar a ultradireita. Ele tornou-se bilionário graças a isso
A produção caiu um terço – e, em três décadas, 40 milhões deixaram o campo. Na falta de políticas robustas, o modelo reflui: com créditos orientados para gerar commodities, parte dos camponeses abandonam a policultura e os cultivos alimentares
As lavouras-commodities emitem até 50% dos gases que já alteram a geografia planetária. Mudar modelo é inevitável. Brasil deveria se antecipar: para conter a tragédia alimentar anunciada, e evitar o colapso da própria agricultura comercial
Avança na ONU movimento para limitar a ação dos “paraísos fiscais” – e assegurar, aos governos, US$ 5 trilhões em impostos não pagos. Mas FMI e OCDE reagem e sabotam esforço, em defesa das transnacionais e super-ricos. Ainda é possível agir
Crônica de uma disputa inconclusa. O elemento mais essencial à vida deve ser garantido a todos ou reduzido a mercadoria? Há 13 anos, Assembleia da ONU fez sua escolha. Desde então, EUA e Europa a boicotam, pelo lucro de suas corporações
Pesquisadora italiana disseca reflexos de um divórcio indesejável. Partidos afastaram-se dos movimentos que lutam por transformações sociais. E estes não percebem que, sem mediações, não converterão em políticas reais os seus desejos
Para barrar os “indesejáveis”, e ocultar brutalidade, EUA usam tecnologia além de suas fronteiras. Sistemas espiões enquadram migrantes ainda em seus países. Pressionados, governos cedem dados e reprimem. Como frear essas violações?
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Há algo brutal demais no morticínio praticado pela polícia fluminense esta semana. E se o objetivo não tiver sido o “combate ao crime organizado”, mas causar uma comoção capaz retomar a pauta conservadora e mudar os rumos das eleiçẽos de 2026?
Zohan Mandami está a um passo de se eleger prefeito, com pauta baseada no comum e num novo municipalismo. Crise de representatividade e a vida precária convidam a exigir participação local na política. Primeiro exemplo, em Barcelona, é revelador
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