Como as corporações que dominam quatro setores — farmacêutico, químico, biotecnológico e agroindustrial — submetem populações a padrão alimentar cada vez mais monótono, devastador da natureza e associado a enfermidades como a covid
Sem aumentar capacidade de análise, Ministério da Agricultura determina liberação automática de venenos caso avaliação tarde até 60 dias. Leia também: Coreia do Sul ampliará quarentena do coronavírus com prisão e multa para infratores
Documentos até agora ocultos revelam: ministro da Justiça e vice assumiram na prática atribuições do Meio Ambiente para afastar Ibama e ICMBio da autuação de desmatadores. Leia também: Bayer e Basf condenadas por estímulo à agrotóxicos
Superexploração no setor têxtil rouba tempo de cuidado dos filhos de imigrantes: 50 por ano se acidentam em máquinas. Falta de contato humano acarreta problemas de aprendizagem e fala. Leia também: coronavírus já tem casos em 14 países
Devastadores para a saúde, desreguladores endócrinos e lectina são quase desconhecidos — mas muito associados ao glifosato. Provocam demências, cardiopatias, doenças autoimunes e diabetes. Agroecologia pode atenuar impactos
Levantamento aponta: esse é o governo que mais liberou agrotóxicos na história. Em 12 meses, 503 novos venenos — um quinto, extremamente tóxicos. Leia também: no mundo, uma a cada cinco mortes se deve à sepse, grave infecção
Reclassificação da Anvisa permite que 93 produtos à base de glifosato deixem categoria de “extremamente tóxico”. Enquanto isso, veneno é vetado na Europa e enfrenta ações nos EUA por sua relação com o desenvolvimento de câncer