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Na ditadura, Augusto Boal driblou a censura com criatividade: nas ruas e palcos, as notícias da época (e suas entrelinhas políticas). Era o início de um método para descolonizar o fazer teatral, usando-o como arma questionadora contra opressão
Adaptada ao palco, “Crônicas de Nuestra America” revela outra faceta do inventor do Teatro do Oprimido: a do criador literário, envolvido no esforço estético-político que marcou continente nos anos 1970
Na segunda parte da crônica incomum de Boal, um duelo que não houve nas Ilhas Malvinas e uma “troca” tipicamente machista
Ele retratou os desenraizados, os sem identidade, fantoches do sistema machista de subjugação do outro. E convidou-os a atuar
Nesta “Crônica de Nuestra América”, que Outras Palavras publica em duas partes, artista traça, na atmosfera desolada das Ilhas Malvinas, alcoolismo e submissão feminina
Numa das Crônicas de Nuestra América encenadas no Rio, Augusto Boal narra a estranha relação entre família de Buenos Aires e os roedores
Em seu testamento, ele propôs: “Temos obrigação de inventar outro mundo. Mas cabe construí-lo com nossas mãos, entrando em cena, no palco e na vida.”
Criador do Teatro do Oprimido é lembrado com textos do exílio na Argentina, nos anos 70 — agora levados ao teatro
Em cartaz no Rio, peça adaptada de livro de Augusto Boal traz histórias da vida humana no continente, durante os anos de chumbo
Em livros pouco conhecidos, dramaturgo narra sua prisão pela ditadura. Quer enxergar engrenagens que transformam tortura em ritual quase burocrático
Uma docente relata a insana volta às aulas determinada pela prefeitura. Faltam funcionários, salas têm ventilação precária e abundam problemas de infraestrutura. Descaso e omissão com crianças ajudam a provocar colapso da Saúde
Comuns, o novo fantasma que assombra o Capital. Investigação sobre o Chile, a meses da Constituinte. “Quem os mandou construir em áreas de risco?” Seriam bruxas as personagens de Clarice?
Lógicas de cooperação e compartilhamento não desafiam apenas a economia do capitalismo. Questionam formas atuais de mercado, Estado, hierarquia e relação com a natureza. Novo livro examina este conjunto de transformações