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Numa fase dramática da crise civilizatória, enfrentamos simultaneamente a arrogância do colonialismo, a indolência das transformações inconclusas e a perversão das fake news. Será possível mudar o mundo, ainda assim?
Força de Bolsonaro não está no apelo à violência – mas no vingancismo contra um sistema ao qual o PT se adaptou. Esta onda pode voltar-se contra quem a cavalga
Wallerstein escreve: presidente dos EUA tem um único objetivo: manter-se no poder. A tragédia é que os “representantes do povo”, no mundo todo, pensam igual
Que transformações, ocorridas na cidade e no corpo, facilitaram a arrogância de nossos dias? Que ela tem a ver com a incapacidade de imaginar o outro, de se colocar em seu lugar?
“Em condições de desigualdade, concorrência e redução de tudo a dinheiro, todo indivíduo é incitado a ignorar a ideia de limite e se mostrar onipotente”
O que a submissão dos povos colonizados, feita muitas vezes sob o manto de normas jurídicas, tem a ver com as formas de opressão estudadas por Arendt ou Agamben?
Cenário político brasileiro convida a examinar condições em que certos poderes violam direitos, transbordam sua condição natural de decisores e ultrapassam, ao jugar, as linhas do Direito
Um texto de ficção provoca: terão os profissionais urbanos perdido por completo a capacidade de fruir e criar, quando apartados do trabalho?
E se a verdadeira ideia de superioridade estiver ligada à ilusão moderna segundo a qual Humanidade, Ciência, Trabalho e Mercadoria são capazes de vencer todos os limites?
Desprezo pelo Outro marca visão eurocêntrica. Mas Vargas Llosa alfineta: “A forma mais insidiosa de arrogância, Casement a encontrou (…) no coração financeiro de Londres”
O 2º melhor jornalista do Cazaquistão volta aos EUA, escarnece políticos republicanos e revela país racista, ultraviolento e misógino. Mas momento é inusitado ao humor — e dado o absurdo nos noticiários, piadas geram mais calafrios que risadas
A era do assassinato social. Assim sucumbiu a indústria farmacêutica brasileira. Luta contra produtivismo agrícola chega à Cúpula do Nobel. Como agem os mercadores de almas da Amazônia. Confira a edição desta quarta de Outras Palavras
Não é negligência, nem fracasso. É um crime; escolha consciente de uma oligarquia global movida por ética de narcisismo e indiferença. A opção é a revolta – não só pelo que pode realizar, mas pelo que nos permite ser. Nesse devir, há esperança