Os resultados da vacinação no Uruguai

Segundo o governo, CoronaVac protegeu 97% dos imunizados contra morte; para Pfizer, taxa foi de 80%. Mesmo com limitações no estudo, números são animadores

Foto: Diana Polekhina / Unsplashed
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O governo do Uruguai divulgou ontem os resultados preliminares de seu estudo sobre a efetividade das vacinas. Os números se baseiam nos dados de 862 mil pessoas com o esquema vacinal completo, 14 semanas após a segunda dose. E mostram uma proteção muito alta contra mortes: 80% para a Pfizer e impressionantes 97% para a CoronaVac.

Uma limitação para comparar os dois imunizantes nesse aspecto, segundo o governo, é que os resultados não levam em conta fatores como a idade de quem recebeu cada um, o que influencia o desfecho. Por lá, a vacina da Pfizer foi oferecida apenas para profissionais de saúde e pessoas com mais de 70 anos, com maior exposição ou maior risco de morrer, enquanto os uruguaios abaixo dessa idade receberam a CoronaVac (e, em algumas regiões, a vacina de Oxford/AstraZeneca). O relatório diz que todas as mortes com Pfizer foram de idosos com mais de 80 anos, mas a idade dos que vieram a óbito com a CoronaVac não foi divulgada ainda. Os ajustes estatísticos em função dessa diferença devem ser publicados em breve.

De todo modo, o estudo deixa clara a importância das vacinas na redução da mortalidade. Para infecções sintomáticas e hospitalizações os dados também são muito bons: a redução de casos confirmados de covid-19 foi de 57% com a CoronaVac e 75% com a Pfizer; a redução das internações em UTI foi de 95% para a CoronaVac e 99% para a Pfizer. 

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