Não há limites

Carta de médicos contra vacinação obrigatória incluiu nomes sem autorização

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Um grupo de 133 médicos e professores assinaram uma carta aberta contra a vacinação compulsória e a enviaram ao Congresso e ao STF. Não bastasse o número diminuto de signatários, há um problema grave: alguns são falsos. Segundo a apuração da Folha, ao menos nove médicos e especialistas levaram um susto ao ver seus nomes no tal documento. “Não assinei e nem concordo com ela [a petição]! Denuncio o uso indevido do meu nome. Nunca concordei com o uso político da ciência! Não admito que usem o meu nome com este fim!”, escreveu nas redes sociais Jorge Kalil, professor de Medicina da USP e um dos afetados. A infectologista Rosana Richtmann, cujo nome também apareceu na lista sem sua autorização, estuda a possibilidade de fazer uma denúncia formal ao Cremesp. 

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