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Projeto de lei que permite que empresas comprem imunizantes, encaminhado ao Senado, cria grande cisão entre pobres e ricos, empregados e desempregados, homens e mulheres, brancos e negros — e contribui com o desmonte do SUS
O colonialismo europeu (e dos EUA) despreza os conhecimentos de outros povos. O capital bloqueia toda a produção de vacinas que não rende lucros à Big Pharma. E governantes genocidas veem a chance de eliminar grupos sociais “indesejáveis”
Imunizantes só chegaram ao Brasil graças à ciência e instituições públicas, duramente atacadas nos últimos anos. Curvado aos EUA, governo sabotou negociações para adquiri-los e, agora, país amarga a posição de pária mundial e epicentro da covid
Imunização reduz risco de adoecimento, hospitalização e morte, mas não pode ser vista como estratégia de proteção individual: nenhuma vacina é 100% eficaz. E mais: Bolsonaro cai mais um degrau
Paulo Guedes apoia empresários bolsonaristas que querem privatizar vacinas — com incentivos fiscais, é claro… Um juiz substituto amplia a lambança. E o Congresso desvia R$ 36 bilhões da Saúde para engordar emendas parlamentares
Banqueiros, empresários, economistas e ex-ocupantes da Fazenda e do BC criticam condução da pandemia e pedem distribuição de máscaras, antecipação das doses de vacinas e critérios para lockdown
Embora o atraso seja regra geral, países que apostaram em vários imunizantes, como o Chile, tem conseguido driblar escassez
Em entrevista à CNN americana, ex-presidente elogia Joe Biden e sugere que democrata convoque G-20 para discutir a doação de doses que estiverem sobrando nos países ricos para as nações pobres
Desgastado, presidente quer atribuir a ministro responsabilidade pelo negacionismo — e ampliar espaço do Centrão. Mas está difícil: bolsonaristas rechaçam médica que criticou a cloroquina… E mais: caem internações entre os vacinados
Em uma, o setor privado é obrigado a doar todas as doses adquiridas para o SUS. Na outra, empresas precisam doar apenas metade, e depois da vacinação dos grupos prioritários, nenhuma
Silvia Federici convida a ir além de Marx. Ecos de Machado e as portas entreabertas do Brasil. Polêmica: Mariana Mazzucato num beco sem saída. A lógica do sacrifício social que sustenta Bolsonaro. Leia os textos publicados em Outras Palavras nesta sexta-feira
Menosprezo do filósofo pelos direitos das mulheres e pelo papel da reprodução foi mais que um acidente de percurso, diz ela. E acrescenta: marxismo tem muito a aprender com a crítica feminista à alienação e ao “progresso”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos