“Chegou este tempo da peste e ela está em isolamento como eu. Às vezes, penso que a dama de branco é a própria morte. Sei que isso é um modo de prendê-la e logo me penitencio […] A morte não passa de uma obsessão minha”
Em contos de três autores emblemáticos, reflexões sobre a morte e a juventude periférica. Da educação formal, como loteria de glória e fracasso, à fugaz trajetória dos “sem camisa”. E o fim da vida como solução: para a culpa ou o fardo existencial
Teatro Oficina propõe a criação de fundo emergencial para trabalhadores da Cultura. Esforços coletivos serão necessários para construir o mundo pós-pandemia – e Imaginação e Poesia serão tão cruciais quanto Ciência e Educação
Temor do vírus faz renascer, nos EUA e Europa, estranha forma de ver filmes: dentro de carros. Do musical Grease ao terror de John Carpenter, das distopias australianas a Kubrick, obras que mostram esse símbolo da cultura estadunidense
Com pandemia, artistas circenses acostumados a rodar cidades ancoram-se em praia de Paraty, no Rio. Sem plateia, os alimentos vêm de doações. A fazer, apenas zelar pelo circo, apresentações na internet e sonhar com o dia que subirão a lona…
No Haiti dos anos 60, um homem desperta da cova para ser escravizado. Na França de hoje, garotas descobrem o vodu. Em Zombi child, B. Bonello entrelaça esses universos numa instigante mistura: romance adolescente, terror e Antropologia
Uma seleção vibrante de forrós que mostram a resistência dos trabalhadores nordestinos. De Luiz Gonzaga a Ary Lobo, a angústia do desemprego, a seca, os sonhos de quem espera o pau de arara e um conselho potente: não assanhem o formigueiro
Cineasta completaria 100 anos. De projecionista no interior de SP a galã da Vera Cruz, conquistou críticos de Cannes e grande público com O Pagador de Promessas. Mas ressentia-se com o Cinema Novo, que o acusava de filmar pra gringo ver…
De Mário de Andrade a Chico Buarque e Tião Carreiro; de Shakespeare ao Apocalipse. Muito foram os escritores que cantaram os mistérios dos rios, os acolhedores copos d’água gelada e a chuva que afaga a colheita e é elixir do amor
Em três livros de autores periféricos, um acerto de contas com o passado: a prostituta de luxo, o poeta-mochileiro e a escritora que recorda. No impulso das obras: revolta, conquista e rancor. No respectivo agir, resignação, desgosto e dor