Para conhecer (e proteger) a Amazônia

Editora Unesp lança pela primeira vez no Brasil O destino da floresta, obra clássica que destrincha os caminhos históricos da Amazônia: da ocupação pré-colonial às conquistas após a redemocratização no final do século XX. Sorteamos 2 exemplares

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Em alguns lugares do globo julho foi o mês mais quente da história. Mesmo nos lugares onde são esperadas temperaturas mais baixas nessa época do ano, como no estado de São Paulo, o inverno não tem avançado muito. Ainda que esse “calorzinho” agrade algumas pessoas, ele é sintoma de um planeta adoecido, reflexo de uma desestabilização que é catastrófica para boa parte da vida na Terra e que provém da destruição de ecossistemas como o da Floresta Amazônica.

A Amazônia pode não ser o “pulmão do mundo”, mas é sim vital para o equilíbrio ecológico mundial. Afinal, a floresta nutre todo um ecossistema de serviços ecológicos únicos, como a absorção e reciclagem de resíduos que resultam da ação humana e a sustentação e regulação dos ciclos biofísicos globais, da água, do carbono, etc. Infelizmente, cientistas afirmam que já podemos estar perto de alcançar um cenário de destruição irreversível, é o que revela o estudo da Nature Climatic Change, publicado em março do ano passado. Em breve, nossa Hileia Amazônica pode se tornar um ecossistema pobre em diversidade e perder a capacidade de banhar parte da América Latina com seus cursos de água atmosféricos, os chamados “rios voadores”.

Por isso, a proteção, restauração e defesa desse patrimônio natural é literalmente “pra ontem”, sendo responsabilidade de toda a população mundial se engajar nessa luta. Nesse sentido, a Editora Unesp lançou no ano passado um insumo imprescindível, o livro O destino da floresta – desenvolvedores, destruidores e defensores da Amazônia, de Alexander Cockburn e Susanna Hecht.

Outras Palavras e Editora Unesp sortearão 2 exemplares de O destino da floresta – desenvolvedores, destruidores e defensores da Amazônia, de Alexander Cockburn e Susanna Hecht, entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 14/8, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui. Cadastre-se em nosso Apoia.se para ter acesso! 

Alexander Cockburn foi um jornalista investigativo que viveu boa parte de sua vida nos EUA, mas nasceu na Escócia. Ele contribuiu para diversos periódicos e foi um dos editores da revista de esquerda CounterPunch, que até hoje é conhecida por sua cobertura crítica de acontecimentos políticos e reportagens extensas e aprofundadas de temas como o meio ambiente. Alexander nos deixou em 2012, mas deixou um extenso legado de investigações, uma delas a obra da qual se trata esta matéria. 

Susanna Hecht é professora da Escola Luskin de Relações Públicas e do Instituto de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. É autora de livros como The Scramble for the Amazon and the “Lost Paradise” of Euclides da Cunha e The Social Lives of Forests: Past, Present, and Future of Woodland Resurgence, publicados pela Chicago University Press.

No final do século XX, com o espirito de ativistas ambientais da época, essas duas mentes se juntaram, adentram a floresta e a vivenciaram. Dessa experiência, surgiu essa pesquisa, que coloca uma lupa no quadro da devastação que acomete o ecossistema amazônico, abarcando até o surgimento de novos mercados ambientais. Uma travessia pela história da floresta, passando pelas grandes ocupações da era pré-colombianas; revendo a “corrida do ouro” dos invasores europeus; escancarando os esquemas de corrupção durante a ditadura no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970; analisando as conquistas da redemocratização com a Constituição de 1988, como a lei de Demarcação de Terras Indígenas e a criação de Unidades de Preservação; e, finalmente, chegando às novas economias globalizadas.

Além disso, grandes protetores da Amazônia como Chico Mendes têm seu evidenciado. Na obra, há também entrevistas com Ailton Krenak, Darrel Posey, Osmarino Amâncio Rodrigues e padre Michel Feeney, outros aguerridos defensores da floresta.

Lançado pela primeira vez em inglês, em 1990, o escrito tornou-se responsável por desmentir diversas falácias, além de jogar luz às incompreensões e desconhecimentos acerca da Amazônia ao redor do globo. Certas questões quanto a floresta ainda se expressam não só mundo a fora, mas principalmente em nosso país, o que torna essa publicação extremamente atual e necessária aos dias de hoje. 

Para garantir o futuro da floresta amazônica, é preciso conhecer sua história. Além de documento histórico, essa publicação é de extrema importância para todos, por organizar, atualizar, agregar e ampliar conhecimentos e horizontes acerca de um dos ecossistemas mais caros à vida do planeta.


Em parceria com a Editora Unesp, o Outras Palavras irá sortear 2 exemplares de O destino da floresta – desenvolvedores, destruidores e defensores da Amazônia, de Alexander Cockburn e Susanna Hecht, entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 14/8, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui. Cadastre-se em nosso Apoia.se para ter acesso! 

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