Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente
Ativistas relatam: pandemia exigiu reorganização política. Mas, apesar do isolamento, redes solidárias foram construídas – e o autocuidado tornou-se essencial. Agora, novo embate: defender o direito das mulheres nas eleições de 2022
Monitoramento aponta: mais de mil mulheres foram mortas entre março e dezembro do ano passado. Mato Grosso teve aumento de 59% de casos; Amazonas, 69%. Governo aplicou menos de 3% do orçamento para o combate à violência doméstica
Paisagem poética de duas autoras da periferia. Uma trafega por cidade insone, entre a loucura e os amores de rolês. Outra, na potência do feminismo frente à opressão. Em ambas, corpo e lugar como campo de violações — e de resistência e libertação
Estudo em Belo Horizonte revela que mulheres que relataram agressão mais de uma vez correm 30 vezes mais risco de serem assassinadas. Entre 2013 e 2018, 77% dos casos sequer foram julgados. Processos levam em média 555 dias até veredito
Até aparentes avanços têm origens machistas: garantia ao aborto em caso de estupro, nos anos 40, era para proteger moral da família. O viés machista da Justiça precisa ser enfrentado. Um manifesto pelo direito à vida das mulheres