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Poucas instituições estarão tão ameaçadas. Mas nenhuma será tão importante para ajudar as sociedades pensar um mundo regido por novas lógicas. Mais: para transformar, a universidade precisará revolucionar-se. Eis algumas pistas
Quando acesso à educação é cortado, estudantes das periferias são os mais prejudicados — por isso é necessário adiar exame. Rosto da universidade brasileira começava, enfim, a mudar, mas governo parece querer dar fim a esse processo
Na contramão do bolsonarismo, a academia brasileira começa a mudar de cores, origens, corpos. Como isso pode ser reparação histórica à escravidão? O que isso pode representar para o futuro dos serviços públicos? O exemplo da Unifesp
Nem todos, é claro. Mas agora, o hipercapitalismo busca desprestigiar as Humanidades e financiar apenas a ciência que gera lucros. Para fazê-lo, já aceita aliar-se a projetos e personagens grotescos – como Weintraub e o Future-se…
Ministro quer levar ao extremo o “inovacionismo” – um projeto que pode eliminar área de Humanas, pesquisa básica e reflexão crítica, porque submete Ciência ao lucro, às patentes e à “produtividade” estéril
Concebido às pressas, “Future-se” é precário e mal-acabado. Mas sentido de suas parcas ideias é claro: um ensino superior sem autonomia, em conformidade com a cruzada de Bolsonaro contra a inteligência e o conhecimento
Há 50 anos, uma universidade brasileira desenvolve, na reserva indígena, experiência rara de descolonização do saber. Quase ignorada, ela pode agora ser acessada, numa série de vídeos. Outras Palavras tem a satisfação de apresentá-los
Pressionado pelas ruas, Planalto tenta sair da defensiva com o “Future-se”. Sentido é claro: vasta privatização. Mas objetivo principal pode ser criar cortina de fumaça para confundir resistência e manter desmonte do ensino público
Produção de conhecimento deve servir ao pensamento crítico e autônomo. Tem sido relativamente poupada da dinâmica de interesses do capitalismo. Mas há quem defenda que deve curvar-se aos interesses do mercado…
Representantes indígenas de 11 países debatem, em evento no Rio de Janeiro, a produção de conhecimento e participação dos povos originários em pesquisas científicas e nas universidades
Polêmica sobre racismo no hino do RS é emblemática e complexa. Exige analisar a escravidão, a “revolução farroupilha”, a sociedade brasileira latifundiária-escravista. Solução não é reformar símbolos opressores, mas abandoná-los
O que esperar dos EUA sob Biden. Quatro desafios para a Europa em 2021. A pior década para as exportações brasileiras. E se acabássemos com todos os hinos? Confira a edição de hoje de Outras Palavras
Equipe do presidente sugere EUA de volta ao “velho normal”: guerras, espionagem, desigualdade, espaço para que corporações explorem e devastem. Porém, fim da ameaça fascista abre brecha de quatro anos. Futuro estará na pressão social