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Promessa de autonomia desmoronou-se: por trás da suposta neutralidade dos apps, um perverso sistema para segregar espaços, controlar o uberizado e punir insubordinações. Mas, das periferias, surgem brechas para rebeldias…
O precariado move-se. No Brasil, greve dos Rappis, em 1º/7. Na Europa, cresce a CoopCycle, teia de coletivos de entrega. Com a mesma tecnologia das grandes plataformas, vem com itens a mais: solidariedade, proteção e direitos sociais
Categoria mais exposta – e mal paga – durante a pandemia sequer possui canal de diálogo com empregadores, por maior proteção. Movimento nasce para coletivizar anseio por direitos, contra a discriminação e o racismo cotidianos
Você não estava aqui retrata a precarização, expõe a servidão iludida do “empresário de si mesmo” e dá um passo a mais, ao questionar o sentido do trabalho. Seria melhor se lembrasse que as maiores vítimas são imigrantes e não brancos
Um estudioso da Informalidade do Brasil adverte: ela já atinge 41% dos trabalhadores.. Cenário perfeito para projeto ultraliberal: usar algoritmos para gerenciar massa desiludida. Mas, com pandemia, um princípio de resistência desponta
Crise não tem data para terminar, mas retorno à normalidade já está descartado. Frente a fome que avança e débil Saúde pública, ações de movimentos populares mostram um potente contraponto às iniquidades do ultraliberalismo
As relações entre empregador, trabalhador e consumidor foram embaralhadas — com o aval do Estado. Motoristas e entregadores estão sempre atrás do “a mais” que lhes garantirá existência — em troca, entregam saúde, prazer e até a vida
França, EUA, Espanha, Colômbia. Crescem no mundo todo, após protestos sociais, restrições ao capitalismo de plataformas. Surgem aplicativos não predatórios. Ao expor tragédia da precarização, pandemia pode acelerar busca de alternativas
É inútil esperar que um rompante ético afaste o capitalismo do ataque aos direitos sociais. História demonstra: só ameaçadas as corporações e os bilionários recuam. É preciso fazê-los temer por seus dedos, para que entreguem anéis
Corporações transformam pessoas em empresas e apropriam-se da própria rebeldia. Enfrentar tal lógica requer “nova economia psíquica”, que desafie individualismo e transforme radicalmente conceitos de propriedade e preservação
União Europeia faz novas exigências e quer compromisso que amplia as trocas desiguais e a regressão da economia brasileira. Política econômica do governo Lula permanece cega ao novo e incapaz de ir além do neoliberalismo e do atraso
“Onde antes corria água, hoje correm os automóveis”. Convite para um passeio por uma ex-SP de ribeirões, ainda viva na memória – e às resistências hoje descavadas: do Quilombo Saracura a Vila Itororó. Poderão, um dia, matas e rios brotar do asfalto?
Nouvelle vague narra Godard num conturbado set de filmagens, em busca de algo nada modesto: criar outras formas de expressar o real por meio de som e imagem. Os diálogos são frases de efeito ditas de fato e, sem presunção, obra furta-se a emular a linguagem do cineasta francês
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