A autofagia dos neoliberais produziu duas grandes crises em menos de 20 anos e abriu caminho ao fascismo. Mas, para criar novas rebeldias e sonhos coletivos, a razão e boas ideias não bastarão — será preciso também mobilizar emoções
Em todo o mundo, grupos financiam centros de “aconselhamento” e treinam organizações para espalhar informações falsas a gestantes vulneráveis. Leia também: governo quer readmitir 1,8 mil médicos cubanos do Mais Médicos
Eleições como a de Trump e Duterte acenderam holofotes sobre o papel manipulador do Facebook, Twitter e Google. Em 2020, novos pleitos irão ocorrer em mais de 60 países. Plataformas prometem autorregular-se. Alguém acredita?
Neurociências apontam: falas que provocam medo, tensão e estresse estimulam o cérebro a reagir primitivamente e bloqueiam o pensamento elaborado. A ultradireita aprendeu a manipular este mecanismo. É preciso desarmá-lo
Duterte afirma que mortes de bandidos são “justificáveis”. Anistia Internacional denuncia: acusados sem provas são executados com frequência. Leia também: milhões sem atendimento após saída de médicos cubanos
Multiplicam-se, em todo o mundo, as alianças entre donos do dinheiro e lúmpen-políticos. Por que o poder econômico abandonou a direita “civilizada”? Como a esquerda “esqueceu-se” da crítica radical ao sistema? É possível retomá-la?
Para filósofo italiano, capitalismo financeirizado multiplica relações incorpóreas. Estas nos tornam brutais, ao minar nossa condição de lidar com a ambiguidade humana
Eleito pelo voto, com a máscara de antissistema, Rodrigo Duterte desencadeou um banho de sangue. Que há em comum com Bolsonaro? Como enfrentar a ameaça?