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Adorno e Horkheimer analisaram a falsidade do liberalismo, mas ignoraram o mundo colonizado, onde o escravismo escancara esta hipocrisia. Ao ler um grande romancista da periferia, Roberto Schwarz preenche uma lacuna da teoria crítica
Nos anos 1960, o encontro do grupo concretista Noigandres com o da revista mineira Tendência foi estratégico. Se este afirma-se como vanguarda, o primeiro recompõe alianças, após rupturas em SP e Rio, para a politizada arena cultural de então
Novela da Globo forjou um “agro” consciente e sustentável, reencenando consenso modernizador entre direita e esquerda. Analisar a trama ajuda a entender os desafios pós-eleitorais num país onde a reprimarização é vendida como “pop”
Diálogo com teoria que busca explicar o voto bolsonarista como curto-circuito entre eleitor e realidade social, produto da midiosfera extremista. Mas este delírio coletivo não seria dos que, desde 2014, criminalizaram democracia, educação e direitos?
Lançamento da Boitempo sugere: marxismo ocidental diluiu a crítica e já não enxerga as metamorfoses do sistema. Leia a apresentação da obra, que propõe um tempero: ideias de Rosa Luxemburgo e pensamentos revolucionários do Sul
Semana de 1922 escancarou, na remota e pujante São Paulo, a vontade de ser contemporânea de seu mundo. Ficou óbvio que o atraso brasileiro era, na verdade, profundamente desejado. Esta fratura exposta ainda dói em nosso corpo social
Iniciativa colocou a Cultura no centro da política e levou aos grotões do país teatro, cinema e educação. Apesar do elitismo de “levar cultura ao povo”, ela alfabetizou milhares e inspirou gerações de artistas em diálogo com a realidade brasileira
Inspirada em Machado e Brecht, “A lata de lixo da História”, de Roberto Schwarz, enxerga país sempre atormentado pela força do conservadorismo
Documentário mostra as várias facetas da artista – e as transformações vividas pela cultura brasileira. Um de seus grandes méritos: costurar com delicadeza e fluidez imagens de arquivo, em vez de mostrar depoimentos de “cabeças falantes”
Breve análise de sua trajetória nos últimos 30 anos. Fim da URSS fez muitos rejeitarem o marxismo. Partidos tenderam ao centro. Onda rosa apostou no desenvolvimentismo, identidades culturais e retórica frágil anti-EUA – mas se esqueceu dos horizontes utópicos
Reconhecer os direitos da vida não-humana é fundamental – e 24 países já avançaram nessa direção. Outra tarefa é resgatar a biodiversidade nos sistemas produtivos. Brasil tem pesquisa avançada nesta área e poderia liderar a transição rumo a um sistema agroalimentar saudável e sustentável
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