Termo, hoje incorporado pela lógica capitalista, começou a ser difundido nos anos 1980, em grupos feministas e antirracistas. Enxergava-se, no ato, potência de transformação social — inclusive para criar novos imaginários. É preciso recuperá-lo
Estudo inédito em São Paulo demonstra: negros têm 2,5 vezes mais riscos de contrair a doença; e em bairros periféricos, prevalência é quase três vezes superior à das áreas ricas. É como se houvesse dois surtos distintos, dizem pesquisadores
Na prisão da ativista Sara Rodrigues, mulher periférica e grávida, o racismo institucional é escancarado. Mas denunciá-lo já não é o bastante: a luta contra a opressão por raça (e gênero) devem ser centrais para transformar a sociedade