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Em nosso arremedo de democracia, baseado na perpetuação de desigualdades abissais, um governo eleito pelo Parlamento — aquele, onde reinam as oligarquias — alargaria as injustiças. E sufocaria as parcas oportunidades de mudança
Ao criar conceito, pensador africano pensou muito além de figuras grotescas, como Bolsonaro. Quis enxergar interação entre república e colonialismo, num mundo eurocêntrico. Tensão explode agora. Resolvê-la exigirá novas formas de política
Ele renegou o racionalismo eurocêntrico, baseado em fragmentação do saber, na busca da certeza e no tecnomercado. E sua aposta na indeterminação levou-o a ver na ação e na metamorfose as únicas esperanças contra a devastação e a barbárie
Que fazer, se as desigualdades explodem e a “velha política” desencanta maiorias? Defender instituições exauridas, mas ameaçadas pelo fascismo? Tatear em busca de nova democracia, ainda incerta? Ou combinar as duas ações — mas como?
Leilão da Cedae, no Rio, desnuda modelo que governo quer impor ao país. Favelas seguirão desatendidas. Serviço crucial transferido a megafundos com recursos do BNDES. Compradores investirão pouquíssimo — e terão toda a receita das tarifas…
Visto por liberais como símbolo de eficiência e justiça, conceito tem outra origem. Retratava uma elite que odeia a igualdade e, para eternizar seus privilégios, despreza outros talentos. Esta face, que homogeniza e embrutece, prevaleceu
Há dois anos, governo Bolsonaro extinguiu conselhos e comitês com participação da sociedade. Entre principais prejudicados, conselhos sobre Indígenas, Meio Ambiente e Saúde. Entidades marcam a data com evento e protesto
Diante da captura dos sistemas políticos pelas corporações, e da crise de representação, renasce uma alternativa de raízes gregas. Seria legítimo, e viável, delegar temas específicos à deliberação de pessoas escolhidas aleatoriamente?
Visita a El Rodillo, coletivo de publicidade anticapitalista em Barcelona. Em sintonia com novos movimentos, e para furar bolhas, irreverência, apropriação do pop e ressignificação simbólica. E um alerta: a ultradireita quer ser moderninha…
Sorteio cívico, mini assembleias e júris cidadãos — são muitos os nomes. Surgem, em todo o mundo, experiências que buscam superar crise da democracia, indo além da representação. Rousseau já a via como limitada demais
O que há por trás da idolatria da ultradireita a Trump? Talvez, o desejo de ser governado por um Pai distante – superior e capaz de intervir sobre a ordem interna. E a fé na política de tutelagem, onde o eu só adquire contorno ao desaparecer no Outro mais forte
É o espírito do tempo, de permanente tensão social, que torna novo filme de Paul Anderson poderoso e atual. Combater o protonazismo é o pano de fundo. No centro da trama, um triângulo erótico instável. E um tom de desafio e insubordinação permeia toda a narrativa
Agora, até os neoliberais enxergam: o fim das fronteiras fracassou. Caminharemos para um supremacismo neofascista, como o de Trump? Ou para uma comunidade de nações soberanas porém solidárias, imaginada por Polanyi e Keynes?
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