Em textos poéticos, a angústia frente ao eterno retorno da tragédia dos povos da Amazônia. O Criador vislumbra o impasse da destinação de suas criaturas. Tudo em nome da “poeira brilhante na lama”, como definiu Davi Kopenawa
Dez Luas, de Carolina Peixoto e Buraco, de Pam Araújo, expressam a força poética do feminismo das periferias. Autoras integram o Slam das Minas, vivem em SP e escrevem contra o patriarcado. Uma olha céu e futuro; outra, ventre e sexo
Arlete Mendes e Zá Lacerda têm estilos distintos e trajetórias diversas – mas compartilharam vivências num sarau em um boteco de quebrada. E seus poemas de primavera são impregnados de vida em elevadas elaborações estéticas
Em dois livros de poetas da periferia, a desconstrução e a incompletude que se reflete em versos pessoais e imagens da cidade, ora sombrios, ora oníricos. Literatura de combate — que primeiro derruba; depois ajudar a juntar os cacos