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Joe Biden herda de Obama e Trump dois grandes conflitos, que os EUA não podem vencer. Se abandoná-los, deterá o rastro de caos e mortes. Mas as tentações imperiais de Washington não cessam, nem sob os golpes da pandemia e da crise
Trump refestela-se após ter eliminado o líder fanático e sanguinário do Estado Islâmico. Mas sua morte pode resultar em um reerguimento do grupo terrorista, impulsionado pela perseguição dos árabes sunitas no Iraque e Síria
Surge brecha para que prossiga admirável experiência de autonomia política e feminismo no Curdistão. Invasão turca, tramada com os EUA, estanca diante da reação síria. Turcos temem isolamento e possível confronto com a Rússia
Autonomistas e igualitárias, brigadas do YPG foram essenciais contra o Estado Islâmico. Agora, são entregues por Trump à Turquia. Movimento favorece o terror, conturba a Síria e sugere: quando não controla, Washington prefere devastar
Em Filhas do sol, de Eva Husson, mulheres curdas lutam para recuperar suas aldeias, invadidas pelo Estado Islâmico. Crueza da história impacta e merece ser conhecida, apesar de filmada de modo convencional
Arábia Saudita tenta isolar o emirado, que ousou relacionar-se com o Irã. Mas petróleo, Al-Jazeera, e a maior base dos EUA no Oriente Médio tornam tudo difícil
Um exército de mulheres. Uma luta constante por politização e democracia radical. Uma hipótese: só valores anticapitalistas podem vencer a tendência ao fascismo
E se o racionalismo ocidental for, em todas as suas vertentes, a tentativa vã de impor uma distopia sem raiz? E se estivermos assistindo à revanche?
Ao discriminar Islã, Trump amplia rejeição ao Ocidente, demonstra que pode ser facilmente provocado e dá ao ISIS e Al-Qaeda, encurralados, nova sobrevida
Quem matou o embaixador de Moscou em Ankara queria frustrar um movimento geopolítico crucial: a Turquia está cada vez mais próxima da Eurásia, para desespero dos EUA e União Europeia
Aguiló. Biden x Trump: dois rostos da dominação neoliberal. Manaus: o bolsonarismo fabricou o pesadelo. Por que a Petrobras é estratégica?
Contra os escroques, a saída possível é a imunização. Mas ela não nos protegerá de um sistema que devastou os serviços públicos, aprofundou o abismo das desigualdades e escancarou o divórcio com a natureza. Será preciso ir muito além
Eleição do democrata não visa superar a crise do capitalismo — de onde emergiu extrema-direita –, mas restaurá-lo. Classes dominantes apostam nos dois lados, para tentar manter hegemonia. Superá-los exigirá recuperar imaginação política