Escravista, patriarcal e violenta, formação do país é fértil para subjetividades que querem a brutalização e o extermínio do outro. Saída precisa ser micropolítica, também: libertar nossos inconscientes do narcisismo que se blinda à diferença
O perfil social dos que devastaram Brasília: maioria tem mais de 45 anos, vive em cidades pequenas, costumava ser pacata. Foi atraída por discurso moralista — sinal de que declínio do país e falta de perspectivas abrem espaço para ultradireita