Imunizante da Novavax distingue-se dos demais por usar tecnologia híbrida. E assemelha-se a quase todos os outros por ter sido financiado por recursos públicos. E mais: começam este mês os testes clínicos da Butantanvac
Imunização avança em todo o país, mas há um número expressivo de não-vacinados, entre as faixas etárias e grupos já beneficiados. Causa principal não é negacionismo, mas dificuldades sociais que precisam ser enfrentadas — e governo federal negligencia
Fábio Wajngarten expõe negligência grotesca do governo na busca de vacinas. Tentativa de queimar Pazuello para proteger o chefe? E mais: piora vacinação no Brasil, mas avança, em todo o mundo, a luta pela quebra de patentes
Há meses, epidemiologistas pediam mais dados sobre os óbitos. Ministério mudou formulários sem aviso prévio e sem treinamento, bloqueando comunicação das ocorrências. E mais: “comissão” contra covid de Bolsonaro nasce moribunda
Ministério da Saúde pediu à embaixada chinesa 30 milhões de imunizantes da estatal Sinopharm, e quer convener a GAVI Alliance de que o Brasil deve passar na frente de outras nações no recebimento das doses do consórcio Covax
Diante das mortes e da perda de popularidade, ministério implora por vacinas a quem detratou. Mas Brasil mantém aliança com Big Pharma, que impede produção ampla de imunizantes. E mais: lockdown funciona em Araraquara
Pressão social repercute no Congresso e frustra tentativa de acabar com investimento obrigatório em Saúde e Educação. Porém, “gatilhos”, que podem cortar serviços públicos e salários em todas as áreas sociais, ainda ameaçam
Conjunto de empresas se organiza para comprar 33 milhões de doses do imunizante de Oxford/AstraZeneca por preço quatro vezes maior que o de mercado. Objetivo é vacinar funcionários
Depois de negligenciar compra de imunizantes, governo dá sinal verde a plano que pode tirar milhões de doses dos grupos prioritários. E mais: pandemia ameaça economia global; caótico, ultracapitalismo não consegue enfrentá-la
Ao enviar ao STF “plano” de imunização, governo usa assinatura de cientistas que sequer leram o documento. “Proposta” não tem sequer data de início, mantém exclusão do Butantan e alija das prioridades quilombolas e ribeirinhos