Futuristas e aceleracionistas viam o porvir a partir do frenesi do “novo” – por vezes, de forma conservadora. E se o caminho fosse interpelar o passado, a partir das cosmovisões dos “vencidos”, para repensar os afetos, o tempo e as tecnologias?
Autor do livro que originou o já premiado filme Ainda Estou Aqui fala muito: do rock, ao ranço de Bolsonaro por sua família, violentada pela ditadura. E afirma: “papel da arte é, também, recontar histórias que muita gente quer cicatrizar, ou cicatriza de forma errada”
Provocações do filósofo trans Paul B. Preciado. Mais que simulacro, o pênis artificial pode abalar o signo de poder na sociedade. Mostrar a instabilidade do sistema heterocentrado. E contestar a biologia e a psicanálise como demarcações de nossas zonas erógenas
Pensamento das mulheres pretas avança nas livrarias e universidades. Mas sua grande força – e o que vai muito além da gramática acadêmica – é a experiência vivida no corpo e nas comunidades. Só ela pode vencer a captura pela plantation cognitiva