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Os neoliberais sonham privatizá-las. Os fascistas não escondem seu rancor pela Ciência. E os patrimonialistas rejeitam sua democratização política e racial. Indispensável à reconstrução do país, ensino superior é acossado. Como resistir?
Cena brasileira: em uma periferia insular, povoada por migrantes e invadida por arranha-céus, crise e dívida perturbam uma pomerana de olhos tristes e ouvidos bem abertos, padeira que se tornou parte da cultura local. Então, entra em cena a milícia…
Por trás da onda ultraconservadora, encampada pela classe média brasileira, a ruína da sociedade industrial e falta de futuro. Empobrecida, ela vê a asfixia da mobilidade social e queda no padrão de consumo – e sai às ruas, mas em nome do atraso
Principal vítima da covid, população idosa cresce no país. Acossada por aluguéis caros e desmonte da Saúde, amarga o isolamento social involuntário; na crise, sustenta filhos e netos com sua parca aposentadoria e se vê aturdida com tarefas de cuidado
Mais da metade da população em idade de trabalho está desempregada. Mitigar a catástrofe requer gerar 33 milhões de ocupações. Tarefa só será possível se Estado retomar as rédeas da Economia, reorientando-a para a justiça social
Em 2021, o desemprego entre jovens chegou a 31%. Metade deles sairia do país se pudesse. Sem perspectivas, muitos buscam oportunidades no exterior. País desperdiça enorme potencial, justamente, daqueles que poderiam resgatá-lo da crise
No pós-golpe, lucros crescem às custas da regressão do Trabalho. Ataque às políticas prolabor e desemprego e acirraram a competição individual e rebaixam salários. País reduz-se, ainda mais, a ilhas de super-ricos em oceano de empobrecidos
Regressão econômica criou, nas últimas décadas, gigantesca força de trabalho sobrante. Saída do Estado foi transferir migalhas — e ampliar repressão e encarceramento. Para isso, aprofundou injustiça tributária que poupa os super-ricos
O mal supremo não é diabólico, mas comezinho e pedestre. Aparado pelas elites, ele arrasta milhões a poço sem fim. “Perdoai as nossas ofensas”, reza o presidente. Mas há contas por acertar; esquecer não é opção. É hora de refazimento e reparação
Desde os anos 90, país se desindustrializa. Os burgueses tornam-se rentistas; o trabalhador, precariado. Ocupações concentram-se em serviços pouco qualificados. Emerge moral da prosperidade imediata, em detrimento da ação coletiva
Em fábula sobre o “empoderamento” nos limites do capitalismo, a princesa desperta e aprende que deixou de ser submissa. Agora, é livre, deseja e age, porque é “excepcional”. Então, uma proposta da Disney faz-lhe pensar na luta de classes
Autor de A Estrada e o Violeiro, que marcou os festivais dos anos 1960, enveredou também pela pesquisa afetiva, provocação poética e crônica musical. Estaria condenado ao ostracismo, como disse certa mídia? Na estreia da coluna Outras Canções, um mergulho em sua obra e persona
Só em 1998 que a população quilombola foi reconhecida como sujeitos de direitos. Mas acessá-los está condicionado à titulação de seus territórios – uma utopia distante para muitos, embargada por violência e ameaças às lideranças que lutam por liberdade e reparação
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