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Na psicanálise, negar pode ser estratagema para expor o que, de outra forma, permitiria soterrado pelo temor ao insuportável. Mas e na política: o que tanto assusta aqueles que desejariam uma vida sem traumas – e, no fundo, uma vida sem vida?
Os neoliberais sonham privatizá-las. Os fascistas não escondem seu rancor pela Ciência. E os patrimonialistas rejeitam sua democratização política e racial. Indispensável à reconstrução do país, ensino superior é acossado. Como resistir?
Bezos vai ao espaço e agradece aos compradores da Amazon. Mas sua galinha dos ovos de ouro não são os produtos, e sim os dados gerados pelos usuários. O que são, como são organizados e de que maneira começaram a ser privatizados?
Provocações sobre o uso dos termos “negacionismo”, “ciência” e “racismo estrutural”. Hipótese: seu emprego, na forma atual, compõe a ideologia do colonialismo – que, não obstante as diferenças de época, nos condena à inexistência
:Big Pharma ganhará rios de dinheiro com a covid. Para fazê-lo, retardará produção de vacinas, multiplicando as mortes. Argumento: mecanismo é necessário para estimular a pesquisa. Os fatos: Estados bancam quase todo o esforço científico
Estrutura ultracapilarizada do SUS — com unidades móveis terrestres e fluviais — permitiu que país fosse o primeiro em vacinação pública no mundo, chegando aos lugares mais remotos. Como estaríamos hoje, se tivesse sido acionada?
No coração cultural de Madri, um laboratório de prototipagem e invenção social – aberto, acolhedor e desmercantil – destoa do turismo previsível e da formalidade dos museus. Como funciona e por que a direita, no governo municipal, quer desalojá-lo
Propriedade intelectual nasceu para países ricos concentrarem poder — mas, desde a criação, previa-se sua suspensão em emergências. Hoje, com milhões de mortes e urgência da imunização, Norte global insiste em restringir conhecimento
Tema espinhoso às esquerdas já foi tratado por teóricos como Trotsky e Frantz Fanon. Não trata-se de impor moralismo, mas de abrir canais de diálogo, baseados na ciência, sobre impactos da dependência química também à organização social
Alta tecnologia não bastará. Povos indígenas podem dar pistas importantes para a produção de novos fármacos, mas são ignorados pelos laboratórios. Superar atraso exigirá florestas em pé e Bibliotecas Químicas do Comum
Beligerância de Trump e militarização europeia mostram: desde o século XX, guerra tornou-se o remédio brutal para crises – e neutralizar convulsões sociais, impondo comando, submissão e terror. Quatro pensadores dão pistas para entendê-lo
A inteligência humana é única ou uma construção, como a das IAs? Que é “ser” e “tornar-se”? Resta à sociedade somente impor uma forte regulação ou os avanços na área – nunca neutros e inevitáveis – podem ser redefinidos e descentralizados para servir às pessoas?
Ainda não é amanhã narra a gravidez que surge como terremotos na vida de uma jovem periférica. Fazer ou não o aborto? E como? Dilema é abordado sem melodrama nem panfleto: mãe, avó, amiga, professora formam rede de afeto e o namorado não é um cafajeste clichê
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