A noite chega — e a chuva cai. Matas bailam com a ventania. Amanhã é dia de trabalhar a terra. O breu absoluto traz paz… e dúvidas. Afinal, a cidade faz promessas: bares, cinemas, museus. Por que, então, fugir a uma comunidade pós-capitalista?
Mais que mero financiador, Estado pode regular o valor das moradias, frear remoções, mitigar oscilações econômicas. Em vez de fortalecer empreiteiras, gestar e gerir políticas de forma democrática, a partir do controle das comunidades
Tomada a decisão de viver coletivamente, chega a hora de um segundo passo: os encontros presenciais, em que surgem e se cultivam os afetos. Tramam-se os fios para a convivência. E a predominância de mulheres facilita transitar para valores não-egocêntricos e pós-capitalistas
Ocidente forçou separação entre ser humano e natureza. Mas, cada vez mais, o clima, os vírus, algoritmos e sensores parecem tirar protagonismo de nossa espécie. Como pensar um conceito mais amplo de cidadania, além da humana, para coabitar o mundo?