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Em sua longa trajetória, avanço técnico-científico desembocou numa razão cínica, alienada dos anseios coletivos. Inverter sua lógica exigirá “ciência social da Ciência” — e ousadia para desmistificá-la em garagens e cooperativas…
Um dos maiores autores argentinos do século XX, também doutor em Física Quântica, refletia: ao perder empatia com o mundo, cientistas geraram mais desigualdades. Mas, com alma coletiva, avanços tecnocientíficos podem ser atos de criação
“O percurso é claro: a conquista da ‘natureza’ se auto-proclama ‘progresso’. Há uma ética que se vê como poder arbitrário para tomar a natureza como matéria-prima e dotá-la de sentido histórico num processo de desenvolvimento”
É 2032. Corporações foram, enfim, controladas. Trabalho digno e preservação ambiental agora representam riqueza. Há no mundo uma vasta rede de economia solidária. A população controla seu próprio destino. Como construir esse futuro?
Em poema-ensaio de Carlos Drummond, o ser humano diante do automatismo e a repetição da modernidade. Em nome da técnica, o mundo passa a ser apreendido por equivalências — descartando os sentidos, as interações e o diferente
No capitalismo, as tecnologias não foram usadas apenas como extensão do corpo humano, mas também para conquistar o outro. Daí a impossível transposição das máquinas em um mundo socialista, como queria líder soviético
Cientificismo tenta capturar a produção de saberes, impondo lógicas empresariais e determinismos tecnológicos. “Neutra”, sua crítica é acrítica. Desligar essas engrenagens requer conhecimento livre e revisão de métodos e teorias
Sujeito contemporâneo é marcado por fraturas: criação anárquica e contradição entre desejos, valores e ações. Bem diferente do moderno que visava reelaborar a totalidade, mesmo frente às turbulências e fluxos da matéria
Desde Aristóteles, persiste o sonho de que a tecnologia erradicará a escravidão. Mas, no capitalismo, foi tomada para fins econômicos e militares, sujeitando corpos e mentes. É hora de resgatá-la, pelo direito à fruição da vida
No século XIX, capitalismo usou Estado para implantar pedagogia carcerária — e conter revoltas populares. Hoje, controle é por redes flutuantes: um novo panóptico que multiplica “identidades” e microfascismos, interação e exclusão…
O que o terá levado a reconhecer os déficits da esquerda? Uma súbita visão sobre as transmutações do PT? Os rumos que imprimiu a seu governo, há três meses? Examinar a fala pode ser essencial para enfrentar a ultradireita – em 2026 e depois
Em vários países, população sai às ruas para rechaçar o sequestro das embarcações que levavam ajuda a Gaza. Mais de 400 ativistas estão presos. Com o genocídio impune, Tel Aviv se sente livre para violar o direito marítimo internacional e tratados de direitos humanos
STF inicia julgamento que pode agravar de forma dramática a tendência à precarização laboral no Brasil. Intervenção do advogado da plataforma tira de contexto pesquisa crítica às plataformas, o que contribui para deturpar o debate público
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