OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Escola insiste em reproduzir as lógicas desgastadas do capitalismo industrial. Frente a crise civilizatória, abrem-se brechas para novos paradigmas. Eis algumas ideias para construir uma pedagogia baseada não na extensão, mas na profundidade

Os últimos suspiros de uma ideia maldita. País sufoca na pandemia, e morre pelo Teto de Gastos. David Deccache e urgência da Teoria Monetária Moderna. Vacinas: o governo curva-se à Big Pharma. Confira a edição de Outras Palavras desta quinta-feira

Ricos fingem esquecer que apoiaram governo com unhas e dentes, ao perceber que sua situação pode se degradar. Por isso, sobrevivência de Bolsonaro pode ter curto prazo — embora alguns desejem que saia para que tudo volte às rédeas do Capital

Debate econômico brasileiro tornou-se anacrônico ao extremo, mostra o leilão dos aeroportos. Mas este atraso não persistirá, pois apoia-se num projeto mortibundo — o neoliberalismo fiscal. Basta olhar para a Ásia e os próprios Estados Unidos

Estreia Meu pai, com Anthony Hopkins e indicado a vários Oscars. Filme imerge na deterioração senil pelos olhos de quem a sofre: tempo e espaço se dessaranjam, realidade e fantasia se misturam — e fica movediço o chão sob nossos pés

Boaventura: os três cavaleiros da nova peste. Falta de vacinas, reflexo da diplomacia desvairada. Quem paga a conta do fechamento das montadoras? Ameaça de golpe (nada) sutil ronda o Equador

O colonialismo europeu (e dos EUA) despreza os conhecimentos de outros povos. O capital bloqueia toda a produção de vacinas que não rende lucros à Big Pharma. E governantes genocidas veem a chance de eliminar grupos sociais “indesejáveis”

Não foi só a Ford. Em mapa, as diversas fábricas fechadas nos últimos anos – e as que podem fazê-lo em breve, mesmo após bilhões em incentivos fiscais. Tendência ceifa milhares de empregos e revela nova face do Brasil: importador de veículos

Imunizantes só chegaram ao Brasil graças à ciência e instituições públicas, duramente atacadas nos últimos anos. Curvado aos EUA, governo sabotou negociações para adquiri-los e, agora, país amarga a posição de pária mundial e epicentro da covid

Às vésperas de eleger novo presidente, neste domingo, democracia equatoriana está sob ataque. Ultradireita acossa instituições, espalha fake news e pede intervenção militar. País será laboratório de nova onda de golpes na América Latina?