Todas as noites, sentada sob o chuveiro, ela ouve os mesmos sons, dolentes, atravessando as águas como um pedido íntimo de socorro. Decide atender esse pranto e descobrir de onde ele vem. Mas que encontro se esconde no edifício que habitamos?
Em Café, Dona Jacira — mãe do rapper Emicida — transforma suas memórias em ato de cura. Livro insinua-se como convite a bolo com cafezinho literário, mas digestão é pesada: sua sensibilidade griô tece densas histórias de morte e resistências