PÍLULAS | Brasileira ganha prêmio internacional de ciência nuclear
• Gabryele Moreira, prêmio em ciência nuclear • O papel das universidades na pandemia • Exaustão no trabalho • Os pântanos estão afundando • Greve de profissionais da saúde na Croácia • Cigarros eletrônicos •
Publicado 25/05/2022 às 12:08 - Atualizado 25/05/2022 às 12:12
Brasileira ganha prêmio internacional de ciência nuclear
A baiana Gabryele Moreira se tornou a primeira mulher negra a entrar para o Programa Marie Sklodowska-Curie, da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, Áustria, ligada à Organização das Nações Unidas. Criado em 2020 para aumentar a participação feminina na área da ciência nuclear, anualmente o programa oferece prêmios de 10 mil a 40 mil euros a 100 cientistas. “Construí minha trajetória a partir do incentivo que recebi de professoras do ensino médio e da universidade. Foram diálogos de empoderamento muito importantes, sobre políticas de permanência que me convenceram da possibilidade de estudar e fazer pesquisa em instituições públicas”, avaliou.
Universidades exercem papel fundamental durante a pandemia
As universidades públicas tiveram atuação imprescindível no atendimento da população durante a pandemia de covid – a maior crise sanitária de nossa geração e período em que o Governo Federal escolheu para passar a boiada, aprofundando o desmanche do sistema público de saúde. Segundo pesquisa do SoU_Ciência, 59% das universidades federais declararam forte atuação em medidas como telessaúde e a criação de novos centros em parceria com laboratórios de tecnologia, prefeituras, governos estaduais e especialmente o SUS. O resultado da mobilização das universidades em seus diversos cursos tem sido força biopolítica na garantia de direitos e em defesa da vida.
Brasil: mulheres e jovens são quem mais sofre com exaustão no trabalho
Uma pesquisa da plataforma de saúde mental Zenklub apontou que mulheres e jovens dos 25 aos 35 anos são os mais vulneráveis à exaustão pela preocupação constante com trabalho. O levantamento foi feito a partir do IBC (Índice de Bem-Estar Corporativo) com 500 pessoas —269 homens e 231 mulheres, de 18 a 70 anos— que responderam 31 perguntas sobre bem-estar no trabalho, avaliando aspectos como relacionamento com líderes e colegas, conflitos, exaustão, preocupação constante, desconexão do trabalho, volume de demanda e autonomia.
Os pântanos estão afundando
Estudo do Smithsonian Environmental Research Center acompanhou por trinta anos a capacidade de recuperação da vegetação dos pântanos costeiros frente ao crescimento do nível dos oceanos. O resultado: os pântanos estão afundando. O bioma se mostrou mais frágil do que inicialmente estimado pelos pesquisadores. Paralelamente, estudo publicado na Nature Ecology & Evolution constatou que florestas tropicais são mais resilientes à mudança climática por apresentarem alta diversidade e redundância funcional, o que ocorre quando várias espécies desempenham a mesma função em um mesmo ecossistema – assim sua função ecológica tem mais chances de ser mantida caso, ou quando, for extinta pela ação humana.
Após três dias de greve, enfermeiros e motoristas croatas conseguem aumento
Cerca de 400 motoristas de ambulâncias e enfermeiros de oito estados da Croácia entraram em greve no dia 16 de maio, um protesto contra as diferenças de salários entre as regiões do país. Alguns motoristas recebem até 200 euros a menos do que colegas de outras áreas, apesar de fazerem o mesmo trabalho. O problema resulta da descentralização dos serviços de saúde que o país efetuou na década de 1990, que levou à sobrecarga dos municípios, incapazes de garantir serviços básicos em um mercado desregulado. O Sindicato de Medicina de Emergência negociou com o ministério da Saúde croata para garantir um coeficiente salarial mais alto, reduzindo as diferenças de renda.
Não adianta revezar cigarros eletrônicos e tradicionais
Uma pesquisa da American Heart Association concluiu que o risco de doenças cardiovasculares não diminui em adultos que alternam entre cigarros eletrônicos e tradicionais. Os pesquisadores ainda não têm dados de consumo exclusivo de cigarros eletrônicos por longos períodos de tempo, mas já comprovaram a toxicidade das substâncias inaladas. Um alerta para aqueles que buscam alternativas saudáveis.
