A tática complexa diante de Lula 3

Condição dependente do país é agravada pela pressão política exercida pelo neofascismo. Apoio crítico ao governo é indispensável. Mas precisa ser complementado por consciência de seus limites e por reconstrução de horizonte pós-capitalista

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MAIS:
Outras Palavras publica em seis partes o ensaio “Capitalismo dependente e terceiro governo Lula”, de Luiz Filgueiras. Esta é a sexta parte, que inclui a conclusão do texto original. Leia também também as publicações anteriores:

Parte 1 Lula 3: Impasse na periferia do capitalismo

Parte 2 – Viagem às mutações do capitalismo brasileiro
Parte 3 – Brasil: exame de uma regressão histórica
Parte 4 Dependência, Desigualdade e… Ditadura
Parte 5 – Lula e a esquerda em seu torvelinho

Conclusão

Este ensaio é uma tentativa de interpretação da sociedade e da economia brasileiras dos dias de hoje, depois da ocorrência de mais um golpe de Estado (a deposição de Dilma Rousseff em 2016) e da experiência inédita da ascensão de um movimento, um governo e uma tentativa de golpe neofascistas – derrotados momentaneamente, do ponto de vista eleitoral, em 2022.

Mais, especificamente, trata dos impasses estruturais e conjunturais que, a meu ver, desafiam a esquerda e o terceiro Governo Lula; agora, em um duplo enfretamento: contra o neoliberalismo, desde os anos 1990, e o neofascismo, a partir da década de 2010. Duas forças políticas, de direita e extrema direita, que caminharam juntas no impeachment de Dilma Rousseff, no aprofundamento do neoliberalismo a partir do Governo Temer, na criminalização da esquerda pela “Lava Jato”, na prisão de Lula e na eleição de Bolsonaro.

Posteriormente, ao longo do governo neofascista, alguns segmentos da direita neoliberal, principalmente a partir da pandemia da Covid, retiraram o seu apoio. De forma resumida, tentei chamar atenção, em particular para a esquerda socialista (presente em alguns partidos e mesmo fora deles), que ainda não perdeu a utopia de alcançar uma sociedade para além do capital, para os seguintes pontos:

1- Que o corolário fundamental da TMD, formulada há mais de 50 anos, se constitui, mais do que nunca, em uma verdade incontornável: não há como os países periféricos, em especial o Brasil, romperem a sua condição periférica e dependente sem romper, ao mesmo tempo, com o capitalismo. Mas, acrescento agora, não acho possível, obviamente, que isso aconteça na atual conjuntura, principalmente levando-se em consideração que, para além da atual correlação de forças políticas desfavorável, essa é uma tarefa que não poderá ser cumprida solitariamente por apenas um país da América Latina. A ruptura com o capitalismo e o imperialismo, mais ainda na Era da mundialização do capital, só poderá ser efetivada pelo conjunto de seus países.

2- Que o reconhecimento dessa dificuldade estrutural é importante para se pensar politicamente a atual conjuntura que, por si mesma, adiciona outras dificuldades. Elas podem ser sintetizadas na necessidade de identificação dos limites objetivos de atuação da esquerda, mas de maneira que esta não seja aprisionada em duas armadilhas: de um lado, a prática de um doutrinarismo socialista que leve ao imobilismo e/ou isolamento político-social; e, de outro, a perda total do horizonte de qualquer alternativa ao capitalismo e à dependência, restringindo-se pragmaticamente à política do possível e a uma espécie de autoengano, tomando conquistas conjunturais, de caráter efêmero, como sendo avanços estruturais em direção a um outro tipo de “modelo econômico” ou de sociedade. Como se sabe, recentemente a história demonstrou, de forma cabal, as consequências de um autoengano dessa natureza.

3- Que há uma diferença fundamental entre a direita e a esquerda quando estão no governo, dirigindo o aparelho de Estado no Brasil. A primeira, em diferentes governos e conjunturas, sempre implementa as reformas estruturais neoliberais condizentes com a sua perspectiva: abertura comercial e financeira da economia, privatizações de empresas e serviços públicos, “reforma” trabalhista (ampla retirada de direitos dos trabalhadores) e generalização da terceirização, reformas da previdência (três desde os anos 1990, sendo que a segunda foi feita pelo Governo Lula 1), independência do Banco Central e aprisionamento da política fiscal na Constituição etc. A segunda, por sua vez, sempre assume como dadas essas reformas, por debilidade de força política para modificá-las (total ou parcialmente) e/ou, em alguns casos, por concordância implícita; a partir daí, avança e promove conquistas conjunturais que beneficiam os setores populares, utilizando políticas públicas (econômicas e sociais). Conquistas importantes, mas que, por não estarem “constitucionalizadas” ou incorporadas à cultura política do país, podem ser desfeitas por um eventual futuro governo de direita.

4- Que mais concretamente, o apoio crítico ao governo Lula é crucial: o combate, simultâneo, ao neofascismo e ao neoliberalismo exige esse posicionamento. Isso significa, de um lado, apoiar todas as medidas que favoreçam e empoderem os setores populares e, de outro, denunciar claramente todas as concessões ao neoliberalismo (por exemplo, o “Novo Arcabouço Fiscal”) e todos os vacilos no combate ao neofascismo e aos seus prepostos (por exemplo, desconsiderar a necessidade de um novo tipo de formação dos oficiais das forças armadas e das polícias e/ou contribuir para fortalecer política e economicamente as Igrejas Evangélicas). A derrota de ambos, neofascismo e neoliberalismo, exigirá um tempo muito além do atual governo Lula; mas, por isso mesmo, deve-se criticá-lo com o objetivo de torná-lo mais firme e assertivo na defesa e implementação de políticas e ações favoráveis aos setores populares.

5- Que é crucial também um olhar crítico sobre o próprio Lula, como indivíduo e liderança política. Por um lado, a sua história de vida pessoal e familiar, de superação de todas as dificuldades que se abatem sobre o povo brasileiro, é admirável e impressionante; o mesmo podendo-se dizer no que se refere a sua trajetória política. Na sua condição de líder popular e estadista só encontra paralelo em Getúlio Vargas; mas isso é uma dimensão que caberá à história futuramente decidir. De outro lado contudo, todo esse reconhecimento não pode se perder no apoio ao denominado “Lulismo” (Singer: op. cit.), de mistificação do personagem, que fez isso ou aquilo, e que resolverá de forma personalista todos os problemas do povo. Essa projeção política de Lula não contribui para a organização, mobilização e luta dos setores populares; além disso, sabe-se que nunca esteve presente na prática e no horizonte político de Lula a superação do capitalismo (Morais: 2021). A experiência tem mostrado que a sua crítica e atuação política, em cada conjuntura, tem sido limitada à busca de conquistas e mudanças possíveis no interior do capitalismo dependente – que, quase sempre, são apresentadas, de forma mistificadas, como soluções perenes que estariam construindo um novo “Modelo de Desenvolvimento”.

Por fim, é evidente que não há uma fórmula mágica, nem uma cartilha, que definam e orientem o caminho correto, que evite as duas armadilhas referidas acima. No entanto, duas premissas são fundamentais para a construção desse caminho: (i) a necessidade de organização e mobilização política permanente dos setores populares subalternos da sociedade e, ainda mais fundamental, de forma independente – mesmo quando as alianças políticas se tornem inevitáveis; e (ii) o comando de uma direção socialista clara, que possibilite o acúmulo de força no processo e aponte os vínculos das lutas e conquistas conjunturais com o horizonte mais distante de mudanças estruturais, de superação do capitalismo.

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