Como a luta antirracista sacudiu a arrogância e planos da ultradireita. As frestas na cúpula do poder. As multidões pacíficas e o ataque a símbolos do sistema. Negros e brancos juntos nas ruas. Trump, emblema de um capitalismo sociopata

Livro de Luiz Pericás desenha, em mosaico, uma história do esforço para superar o capitalismo no país. Para fazê-lo, regata e articula 19 textos escritos, entre os anos 1920 e 80, por participantes diretos da luta revolucionária

Movimento, que lidera protestos antirracistas nos EUA, batalha para romper lógica do genocídio negro. Diante do superarmamento das forças policiais, resposta radical: reorientar recursos para atendimento à comunidades negras e pobres

São jovens da periferia, antifascistas e torcedores apaixonados. Sabem como a pandemia é mais cruel com os pobres e negros. Veem que as opções se afunilam: é defender a democracia ou ceder à barbárie. Por isso, foram às ruas — e voltarão…

Deputada rebelde, ligada aos movimentos que propõem o Green New Deal e sustentaram Sanders, protesta: Deixem a hipocrisia. Enfrentem a desigualdade, o descaso com a pandemia e o racismo da polícia. É o caminho para a paz

Um ato de racismo extremo destampa a panela de pressão, reúne milhões contra Trump e põe em xeque a ultradireita. Protestos alastram-se pelo mundo – mas a resposta é crua e brutal. Nada está decidido. Dias decisivos vêm aí

Indignação diante do assassinato de George Floyd por policial branco incendeia o país. Manifestações enfrentam forte repressão e ameaças de Trump. Mas ganham cada vez mais fôlego nas ruas, no universo político, e entre ícones negros do esporte

Agora, são as periferias que se insurgem — contra a miséria da “ajuda emergencial”, a fome, os bancos e o governo Piñera. Como Bolsonaro, ele trama autoritarismo e resgate dos mais ricos. População enfrenta polícia. Cuidado, capitão!

Sem apoio do Estado, movimentos lutam para fornecer alimentação e proteção, e garantir o mínimo de isolamento. Além dos R$ 600 prometidos, lideranças cobram aporte financeiro para quem age no dia-a-dia das quebradas

Foi-se o tempo de autocrítica das esquerdas. Hora é de ação e Frente Ampla contra Bolsonaro. Com o poder das ruas diminuído, é preciso reinventar lógica de combate — com criatividade e coragem, como sugeriam Raul Seixas e Hemingway