A Filosofia Social de Bernard Stiegler

Transe encerra série de aulas sobre filósofo francês, que refletiu sobre a digitalização contemporânea. Na última aula: como o capitalismo, ao quantificar tudo, proletariza o espírito, gera barbáries e desvanece o poder das ideias e do desejo…

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No último vídeo do curso de introdução ao pensamento de Bernard Stiegler, sua leitura da sociedade a partir do entrelaçamento entre sistemas técnicos, capitalismo e sociedade de consumo. Segundo Stiegler, a calculabilidade geral de tudo leva a uma proletarização do espírito, na medida em que impede o investimento em objetos infinitos — tal como as ideias. Assim, a sociedade de consumo produziria uma intoxicação noética cuja terapêutica precisaria se irradiar a partir da educação e de inovações técnicas.

Confira as outras aulas do curso:

Aula 1: Bernard Stiegler e a industrialização da memória
Em série de quatro aulas, o pensamento do filósofo francês, falecido em 6/8. Entre suas influências, de Marx a Derrida, passando por reflexões sobre a digitalização contemporânea, um olhar arguto da técnica como forma de cognição estendida

Aula 2: A Técnica e o Tempo em Bernard Stiegler
Disponível, segundo parte de uma série de quatro aulas sobre o pensador francês. Na busca por uma filosofia antropológica à partir de Deleuze, Leroi-Gourhan e Simondon, reflexões sobre como os artefatos criam e moldam o pensar

Aula 3: Desorientação e Tempo do Cinema
Na terceira aula do curso de Introdução ao pensamento de Bernard Stiegler, os volumes 2 e 3, “A desorientação” e “O tempo do cinema e o mal-estar”, da série “A técnica e o tempo”. Neles, fica mais evidente o projeto de Bernard Stiegler de, a partir do a priori técnico, repensar a construção das formas culturais, como a linearização e a geometria, entendendo-as no interior de tendências técnicas. A fotografia e o cinema da experiência contemporânea aparecem como exemplos nos volumes 2 e 3.

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