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Alçado do anonimato pelo bolsonarismo, governador quer deixar marca manipulando segurança pública. Rejeita diálogo com comunidades e foge do principal problema: a violenta e desfuncional política antidrogas do estado
Ex-comandante da PM do Rio aponta: fiasco da guerra ao crime fez o ressentimento se alastrar nas corporações. Para curar feridas internas, muitos compraram promessas de “salvadores da pátria”. Esquerda precisa abrir canal de diálogo com os policiais
É preciso encontrar caminhos para reverter a onda de violência causada pelos agentes de segurança – que matam ao menos 17 pessoas por dia no Brasil. Eles também sofrem em excesso com a lógica punitivista. A academia poderá ajudar?
Um triste retrato: os alvos de crimes de morte violenta são, em 78% dos casos, negros – 86% do sexo feminino. Já os estupros atingem com muita força as garotas de quase todas as idades entre 0 e 17 anos
Há neles uma metáfora do inferno em que vivem as maiorias, do sadismo das elites globais e, quiçá, até convites à insubordinação. As analogias vêm de longe: Marx via o capital como vampiro. E Rousseau previa: um dia o povo “comerá os ricos”
Presidente move-se pelas lógicas do capitalismo farmacopornô. Mobiliza desejos e afetos em jogo de excitação-frustração, sob um coquetel político. Viagra, para ilusões de “imbrochável” governo, e cloroquina, para capitalizar fé e negação
Num país da periferia do capitalismo, com grande parcela à margem das instituições, Bolsonaro capitaneou sentimento antiestablishment. Para pesquisador, os ingredientes que mantém seus seguidores fiéis são fake news e violência
No Dia Mundial sem Carro, reflexão sobre a mercadoria-síntese do capitalismo. Como tornou-se bem obrigatório. Por que entrega o contrário do que promete. Que leva bilhões a recalcar os males que produz, em nome das migalhas que oferece
Ela não expressa, diz a filósofa, uma posição moral, ou uma atitude de pessoas “de alma tranquila”. É, em vez disso, uma escolha ética e política; uma afirmação – irada, potente e muitas vezes corpórea – de que todas as vidas importam
Bolsonaro quer ser soberano “imorrível”, com terra e leis sob sua tutela. Não sendo monarca, opera com cinismo e violência. Seus seguidores expressam um Brasil privatista e hierarquizado – que elimina o outro quando não pode cooptá-lo
A Caminhada, novo livro de Andrio Candido, mostra mulheres periféricas que sofrem, mas resistem. Enfrentam o patriarcado. São guerreiras. Mas, no último conto, uma delas vai além de aguentar pancadas da vida ao celebrar a ancestralidade indígena e negra
Massacre de 31 palestinos na fila da comida expõe como Israel planeja sua “ajuda humanitária”. Fundação obscura, criada por mercenários dos EUA, a fará com vigilância orwelliana. Objetivo: forçar deslocamentos e consolidar a limpeza étnica
“Fez pilhéria com a moratória da dívida, que ajudei a construir com Funaro. Conservador, não levava a sério os economistas de esquerda, nem a África. Mas, em tempos brutos, homenageio sua personalidade, inteligência e talento de frasista bem-humorado e certeiro”
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