• Violência contra mulher: o aumento em 2022 e o papel da Atenção Básica • O escanteamento das cientistas na academia • Dignidade menstrual • Programa Nacional de Equidade de Gênero • Braço biorobótico com lixo eletrônico •
Relatar traumas vividos tem efeito psíquico, pois ajuda a restaurar subjetividades; e político, ao expor feridas abertas da sociedade. Mas aí vem o escárnio, como no caso Gabriela Prioli: sintoma de que ouvir é difícil quando o dito nos implica
Novo estudo aponta: após agressões, apenas 8,5% das mulheres procuram as delegacias; 14%, as especializadas. Elas temem represálias ou que nada se resolva. 38% acreditam que podem “resolver sozinhas”. Maioria das vítimas são negras
Sob ameaça, elas vivem sem proteção do Estado. São sem-terra, indígenas e quilombolas. De 2015 a 2021, 24 lideranças foram mortas em áreas de conflito, e 40 ameaçadas de morte. No Norte e Nordeste, quase metade dos movimentos são encabeçados por elas
45% das mulheres atendidas no SUS relataram terem sofrido violência obstétrica; na rede privada, 30%. E muitas sequer sabem que foram vítimas. Casos de abuso alimentam movimentos pioneiros na Defensoria Pública – e luta por mais leis de proteção
Elas concentram as tarefas de cuidados e são as principais vítimas de agressões e feminicídios. Seus filhos morrem de violência policial. Mas, através do feminismo, apostam: organizando podemos desorganizar a ordem vigente
Da poligamia à homossexualidade, transexualidade e não-binarismo. Um novo estudo traz registros e relatos das diferentes formas de sexualidade dos povos originários – uma história apagada pela colonização dos corpos indígenas
Assassinato da vereadora tornou-se símbolo da luta pelo fim da violência política no Brasil. Tragédia ecoou e ampliou a presença delas no legislativo. Mas pesquisa mostra que a maioria continua sendo vítimas de injustiça institucional