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Sociólogo aponta alastramento do trabalho precário em plataformas, que avançam sobre novas categorias profissionais. Quais são. Como se organizam. As derrotas recentes das corporações. A luta contra a distopia do despotismo algorítmico
Meu avô nunca comeu chocolate, conta um camponês cacaueiro. Outra diz que era proibido provar caroços da fruta. Em 2007, após gerações sob trabalho escravo, eles ocuparam fazenda na BA. Agora, abrem sua própria fábrica da guloseima
Mal começa o ano eleitoral, voltam os discursos que pregam “reduzir custos para garantir empregos”. Até a esquerda às vezes cede. Para fugir da regressão em que mergulhou, país precisa garantir, no mínimo, ocupações dignas e com direitos
Afinada com desejo de informalização total, do presidente, comissão governista quer liquidação vasta dos direitos, da fiscalização trabalhista e dos sindicatos. Quais as propostas. Que concepção as orienta. Por representam regressão inédita
Babás. Cuidadoras de idosos. Faxineiras. Domésticas. Um vasto leque de profissões está submetido agora às plataformas. Sempre precário, trabalho é marcado pela incerteza (quem é o patrão?) e pela mão de obra feminina e negra
Eram liberais e autônomos. Agora, parte crescente da categoria é forçada a múltiplas formas de precarização – inclusive vender serviços avulsos em leilões. Como a lógica das plataformas insinua-se em todos os poros do Direito
Elas alastraram-se muito além dos ubers e ifoods. Eliminam direitos e capturam renda em dezenas de profissões, todos os níveis de instrução e faixas etárias. Vamos examiná-las a fundo. Texto sobre seu avanço na advocacia abrirá a série
Outras Palavras reinicia diálogos para imaginar um Brasil livre do neoliberalismo e dos pesadelos. Iniciativa sugere: há espaço para propor a reconstrução do país em novas bases – mas esquerda tem se recolhido a um eleitoralismo desmobilizador
Uma mudança profunda está em curso no sistema produtivo: o labor imaterial, gerido por algoritmos e inteligência artificial. Frente a patrões sem rosto e exércitos de precarizados, o trabalho prescrito vai dando lugar ao improviso e à alienação
E se as horas – e seu desfrute ou tormento – forem o coração da luta de classes? Crônica sobre uma peleja essencial para superar o peso do presente e abrir trilhas ao futuro. Ou: história de um roubo, praticado em duo pelo capital e o patriarcado
Obra clássica do autor martinicano, ideólogo do conceito de negritude, completa 75 anos. Expôs o apagamento de saberes não ocidentais e o modus operandi do terror colonial. Sua voz ainda ecoa nas lutas antirracistas e nos estudos decoloniais
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
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